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Após horas de reunião sem definição com o governador, diretoria da Agência se reúne e avaliza o pedido de demissão de Carlos Brito
Diretores respaldam a saída de Brito
O diretor da Agecopa, Carlos Brito, conversou por várias horas com o governador, que não definiu prazo para resolver imp
Mais de cinco horas de reunião não foram suficientes para amenizar a crise interna da Agência Estadual de Execução dos Projetos da Copa do Mundo 2014 (Agecopa). Ontem o governador Silval Barbosa se reuniu com o presidente da Agência, Eder Moraes, e o diretor de Infraestrutura, Carlos Brito, em separado, mas não houve solução para o problema. O episódio se agravou ainda mais no final da tarde quando quatro diretores assinaram um documento apoiando o pedido de demissão de Brito feito por Eder Moraes.
Depois da reunião, presidente e diretor deixaram bem claras suas posições: Eder Moraes não quer mais Brito na Agência e Brito, por sua vez, se mostrou disposto a tentar uma convivência no trabalho. Porém, pontuou as duas dificuldades diante da postura do presidente.
O diretor, que até agora vinha se mantendo calado, começou a falar ontem. Depois da reunião, o diretor afirmou que as decisões da Agecopa não são compartilhadas com os diretores e que não pode ser punido com a cassação do mandato só porque pediu transparência na Agência. Também disse que Eder “se acha o dono da verdade” e afirmou que quando o modal VLT (Veículo Leve Sobre Trilhos) foi anunciado como novo modal de transporte, não havia projeto pronto.
A reunião entre Silval e Carlos Brito começou logo cedo, às 9h. Depois de duas horas de conversa, Silval chamou Eder ao Palácio para o encontro. Porém, o presidente se recusou a manter uma conversa entre os três ao mesmo tempo. Depois que Eder foi embora, Brito voltou a conversar com governador. O encontro se estendeu até às 15h. Os dois, inclusive, almoçaram juntos no gabinete do governador.
Silval evitou aparições em público. Ele participaria da inauguração do cronômetro que marca mil dias para início da Copa do Mundo. Porém cancelou sua ida ao evento que foi realizado em todas as cidades-sedes do evento ontem. Por meio da assessoria, Silval apenas informou que não falaria com a imprensa e que não daria um posicionamento ontem.
Tanto Eder como Brito disseram que cabe ao governador uma decisão. Eder defendendo a saída de Brito e Brito se defendendo das acusações de insubordinação e rechaçando motivos para exoneração.
À tarde, depois que Brito foi embora do Palácio, o presidente da Assembleia Legislativa, deputado José Riva (PP) foi ao gabinete do governador. Para Riva, quanto mais tempo demorar em resolver essa situação, maior o desgaste. “Se o governador não resolveu ainda é porque ele deve estar com alguma ideia. Ele é o chefe do executivo e deve resolver essa situação”, disse Riva, embora tenha afirmado que não conversou sobre Agecopa com Silval, apenas levou empresários italianos para uma audiência.
A briga entre Eder e Brito foi explicitada durante audiência pública realizada na Assembleia, onde Brito acusou o presidente de ser centralizador e o presidente, por sua vez, chamou brito de “ex-secretário de segurança frustrado”.
Ontem Brito disse que só chegou ao ponto de pedir informações e público porque não tem oportunidade dentro da Agência.
Depois da reunião, presidente e diretor deixaram bem claras suas posições: Eder Moraes não quer mais Brito na Agência e Brito, por sua vez, se mostrou disposto a tentar uma convivência no trabalho. Porém, pontuou as duas dificuldades diante da postura do presidente.
O diretor, que até agora vinha se mantendo calado, começou a falar ontem. Depois da reunião, o diretor afirmou que as decisões da Agecopa não são compartilhadas com os diretores e que não pode ser punido com a cassação do mandato só porque pediu transparência na Agência. Também disse que Eder “se acha o dono da verdade” e afirmou que quando o modal VLT (Veículo Leve Sobre Trilhos) foi anunciado como novo modal de transporte, não havia projeto pronto.
A reunião entre Silval e Carlos Brito começou logo cedo, às 9h. Depois de duas horas de conversa, Silval chamou Eder ao Palácio para o encontro. Porém, o presidente se recusou a manter uma conversa entre os três ao mesmo tempo. Depois que Eder foi embora, Brito voltou a conversar com governador. O encontro se estendeu até às 15h. Os dois, inclusive, almoçaram juntos no gabinete do governador.
Silval evitou aparições em público. Ele participaria da inauguração do cronômetro que marca mil dias para início da Copa do Mundo. Porém cancelou sua ida ao evento que foi realizado em todas as cidades-sedes do evento ontem. Por meio da assessoria, Silval apenas informou que não falaria com a imprensa e que não daria um posicionamento ontem.
Tanto Eder como Brito disseram que cabe ao governador uma decisão. Eder defendendo a saída de Brito e Brito se defendendo das acusações de insubordinação e rechaçando motivos para exoneração.
À tarde, depois que Brito foi embora do Palácio, o presidente da Assembleia Legislativa, deputado José Riva (PP) foi ao gabinete do governador. Para Riva, quanto mais tempo demorar em resolver essa situação, maior o desgaste. “Se o governador não resolveu ainda é porque ele deve estar com alguma ideia. Ele é o chefe do executivo e deve resolver essa situação”, disse Riva, embora tenha afirmado que não conversou sobre Agecopa com Silval, apenas levou empresários italianos para uma audiência.
A briga entre Eder e Brito foi explicitada durante audiência pública realizada na Assembleia, onde Brito acusou o presidente de ser centralizador e o presidente, por sua vez, chamou brito de “ex-secretário de segurança frustrado”.
Ontem Brito disse que só chegou ao ponto de pedir informações e público porque não tem oportunidade dentro da Agência.
Fonte:
Do DC
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/75952/visualizar/
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