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Policia MT
Segunda - 07 de Outubro de 2013 às 12:55

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A pocuradora de Justiça Eliane Maranhão Ayres, de 58 anos, foi vítima de um golpe praticado por falsários, que utilizaram um equipamento conhecido como “chupa-cabra”.

O equipamento faz com que cartões de clientes fiquem enroscados durante saques, em caixa de autoatendimento.

O golpe ocorreu no sábado (5) à noite, no Jardim das Américas, em Cuiabá.

Um casal chegou a ser detido, suspeito de estar com dinheiro e cartões de outra pessoa, mas foi liberado.

Horas depois, quando a vítima recebeu um recado eletrônico de compras de seu cartão nas Casas Bahia, acionou a PM que localizou a suspeita.

Os PMs prenderam Evanete Santana Santos, de 36 anos, que saía de um hotel, em frente a Rodoviária de Cuiabá, e se preparava para viajar para São Paulo. O cúmplice dela, que não estava no hotel, não foi localizado.

Segundo policiais militares que atenderam a ocorrência, a procuradora teve o cartão emperrado na agência do Banco do Brasil, quando fazia movimentação financeira, na agência da Avenida Fernando Corrêa.

Ao perceber que não tinha como retirar o cartão, apareceu um sujeito que, de modo solícito, passou o número do telefone do call center do banco.

A vítima, então, ligou para o número e conversou com a atendente, passando as informações solicitadas.

A mulher dizia que o cartão estava bloqueado e que, em breve, seria enviado um novo cartão. A procuradora disse ter reconhecido a suspeita como sendo a atendente do call center.

A partir daí, o casal de golpistas fez saques da conta bancária e também compras nas Casas Bahia, onde chegou com dinheiro para comprar um celular dos mais caros, chamando a atenção dos funcionários.

PMs foram acionados e checaram os cartões e o dinheiro e nada havia de anormal. Eles, no entanto, apreenderam um dos celulares, pois não soube dizer a origem. Como não tinham provas de que o casal estava aplicando golpe, apenas anotaram os nomes e os liberaram.

Não demorou muito, a vítima começou a receber mensagens em seu celular de compras em seu cartão de crédito. A procuradora, então, acionou a PM, que já sabia onde o casal estava hospedado.

“Ao chegarmos no hotel, deparamos com a mulher já pagando a conta e indo embora, isso antes da meia-noite, o que é algo incomum", afirmou um policial.

No celular da suspeita, os policiais encontraram os mesmos números discados para São Paulo, do celular apreendido com ela, nas Casas Bahia.

O companheiro dela não foi localizado, mas os PMs haviam conseguido o nome dele. Os policiais não descartam se tratar de nome falso.

Os policiais acrescentaram que esse golpe vem sendo aplicado com frequência em Cuiabá.

Explicaram que o call center, na verdade, é parte do golpe, uma vez que um integrante da quadrilha é quem atende e anota os dados.

Em seguida, retiram o cartão e começam a gastar pela cidade. A procuradora não informou qual foi o seu prejuízo.






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