Repórter News - reporternews.com.br
Sem litrão, latinha e guaraná
Em um dos bairros mais populosos da Capital, Morada do Ouro, a Serra Grande, que tem um mix maior, incluiu até cervejas artesanais, também está com problemas de suprimento. A empresária Rosilene Coelho de Souza lembra que o problema começou antes do feriado e que no caso dela, há escassez na entrega até de guaraná.
Ela que deveria receber cerca de 100 caixas de cerveja, recebeu na sexta-feira 15 e no sábado 30 caixas. “A informação que temos é que de a peça estragada é importada e que por isso, ficaremos até sem a Skol litrão neste ano”.
Não muito longe dalí, no bairro CPA II, o empresário Leonir Zanini, que tem uma fábrica de gelo e revende cervejas, conta que está há pelo menos dez dias sem Skol em garrafa. Era para receber produto ontem, mas como não houve pedido no sábado, ele aguarda a visita do vendedor na próxima quarta-feira, para ver se na quinta recebe as cervejas. “Disseram que uma peça da fábrica está quebrada”.
O presidente do Sindicato dos Empregados do Comércio de Bares, Restaurantes, Churrascarias, Pizzarias, Boates e Similares do Estado (Sindicombares), Sidnei da Silva, confirma que os garçons estão há algum tempo reclamando da falta das cervejas e dos transtornos registrados junto aos clientes.
A falta atinge também supermercados de médio porte das duas cidades. Como explica o proprietário da rede Paulista e presidente da Associação dos Supermercados de Mato Grosso (Asmat), Kássio Catena, houve ruptura na entrega de produtos tidos como lançamentos, a exemplo da Skol latinha de 269 ml. “Há duas semanas estamos desabastecidos e outros colegas reclamam do mesmo problema e da falta de maiores explicações por parte da AmBev”. Sem comercializar cerveja em garrafa na rede Paulista, Catena explica que até o momento, o carro-chefe do mix das cervejas, como a Skol em lata, não está me falta.
A proprietária de uma distribuidora de pequeno porte, localizada no bairro São João Del Rey, em Cuiabá, que também pediu anonimato, está há semanas sem receber Skol e Antártica em garrafa. “Quando vem uma, falta a outra. Enquanto isso, a gente vende Crystal”.
Do outro lado da ponte, a Distibuidora KGB, no centro de Várzea Grande, está recorrendo aos atacadistas como Makro, Modelo e Atacadão para assegurar o suprimento de cerveja em lata. “Mas isso é um problema que só piorou nos últimos dois meses. Dizem que está havendo um remanejamento para suprir o consumo do interior do Estado. Dizem muitas coisas, aliás. Imagina como será no final do ano?”, indaga o proprietário, Heber Hillesheim. Questionado sobre prejuízos, ele explica que a empresa tem outras atividades e não depende apenas da venda de bebidas e que por isso, não soube mensurar em cifras, os seus transtornos.
No lado oposto da situação, o empresário Jorge Ferreira, que há 20 anos está no mercado, no Dom Aquino, na porção mais central do bairro, conta que não teve qualquer problema de abastecimento e que “quem está sem o produto, é porque está inadimplente com a AmBev”. Enquanto falta produto na cidade, Jorge vê suas vendas aumentarem mais de 60% nos últimos dias, já que a média de vendas passou de 250 caixas para até 400 na semana.
Ela que deveria receber cerca de 100 caixas de cerveja, recebeu na sexta-feira 15 e no sábado 30 caixas. “A informação que temos é que de a peça estragada é importada e que por isso, ficaremos até sem a Skol litrão neste ano”.
Não muito longe dalí, no bairro CPA II, o empresário Leonir Zanini, que tem uma fábrica de gelo e revende cervejas, conta que está há pelo menos dez dias sem Skol em garrafa. Era para receber produto ontem, mas como não houve pedido no sábado, ele aguarda a visita do vendedor na próxima quarta-feira, para ver se na quinta recebe as cervejas. “Disseram que uma peça da fábrica está quebrada”.
O presidente do Sindicato dos Empregados do Comércio de Bares, Restaurantes, Churrascarias, Pizzarias, Boates e Similares do Estado (Sindicombares), Sidnei da Silva, confirma que os garçons estão há algum tempo reclamando da falta das cervejas e dos transtornos registrados junto aos clientes.
A falta atinge também supermercados de médio porte das duas cidades. Como explica o proprietário da rede Paulista e presidente da Associação dos Supermercados de Mato Grosso (Asmat), Kássio Catena, houve ruptura na entrega de produtos tidos como lançamentos, a exemplo da Skol latinha de 269 ml. “Há duas semanas estamos desabastecidos e outros colegas reclamam do mesmo problema e da falta de maiores explicações por parte da AmBev”. Sem comercializar cerveja em garrafa na rede Paulista, Catena explica que até o momento, o carro-chefe do mix das cervejas, como a Skol em lata, não está me falta.
A proprietária de uma distribuidora de pequeno porte, localizada no bairro São João Del Rey, em Cuiabá, que também pediu anonimato, está há semanas sem receber Skol e Antártica em garrafa. “Quando vem uma, falta a outra. Enquanto isso, a gente vende Crystal”.
Do outro lado da ponte, a Distibuidora KGB, no centro de Várzea Grande, está recorrendo aos atacadistas como Makro, Modelo e Atacadão para assegurar o suprimento de cerveja em lata. “Mas isso é um problema que só piorou nos últimos dois meses. Dizem que está havendo um remanejamento para suprir o consumo do interior do Estado. Dizem muitas coisas, aliás. Imagina como será no final do ano?”, indaga o proprietário, Heber Hillesheim. Questionado sobre prejuízos, ele explica que a empresa tem outras atividades e não depende apenas da venda de bebidas e que por isso, não soube mensurar em cifras, os seus transtornos.
No lado oposto da situação, o empresário Jorge Ferreira, que há 20 anos está no mercado, no Dom Aquino, na porção mais central do bairro, conta que não teve qualquer problema de abastecimento e que “quem está sem o produto, é porque está inadimplente com a AmBev”. Enquanto falta produto na cidade, Jorge vê suas vendas aumentarem mais de 60% nos últimos dias, já que a média de vendas passou de 250 caixas para até 400 na semana.
Fonte:
MARIANNA PERES
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/76272/visualizar/
Comentários