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Menina resistiu a ir à aula na semana passada
Em meio a tristeza, dor e medo, o corpo da menina Ana Cristina Costa Silva, 8 anos, foi enterrada ontem pela manhã, no Cemitério Parque Bom Jesus, em Cuiabá. Ana Cristina desapareceu manhã da última quinta-feira (8) de sua casa, no Jardim Passaredo, e o corpo foi encontrado na tarde de domingo (11), em um matagal no Jardim Industriário.
O corpo da garota foi velado no ginásio de esporte do Tijucal, por onde passaram cerca de 500 pessoas. No local, havia rumores sobre o desaparecimento de quatro crianças na região. Porém, não havia registro de outros casos junto à Polícia Civil e ao Conselho Tutelar do Coxipó, que atende os bairros próximos.
Os pais da garota estavam muitos abalados. Pai da vítima, o operador de empilhadeira Paulo Pinho contou que filha desapareceu logo após ele ter saído para comprar pão e leite em uma mercearia, que fica próxima a sua residência. “Quando voltei já não a encontrei mais em casa”, comentou.
A mãe de Ana Cristina estava nos fundos da casa e não viu quando a menina saiu. “Estamos sofrendo muito. Ela era uma menina alegre, carinhosa e esperta”, afirmou Paulo Pinho.
A menina é a filha caçula de três irmãos. O casal ainda tem um de 14 anos e outro de 16. Os irmãos também não estavam em casa na hora do sumiço da criança, conforme o delegado Antônio Garcia, da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).
A garota já havia sido vítima de violência sexual quando ainda tinha três anos. Segundo Paulo Pinho, à época, Ana Cristina recebeu toda a assistência necessária e mostrava superação ao trauma. Ele evitou comentar se havia ligação entre um caso e outro. “Não tenho suspeito, só quero que seja feita justiça”, cobrou.
O tio de Ana Cristina, Leonardo Santos Pereira, informou ainda que desde o sumiço da menina todos os familiares não sossegaram até conseguir encontrá-la. “Estávamos todos juntos, sofrendo, mas todos unidos na esperança de encontrá-la ainda com vida”, disse, lamentando a morte da menina.
Na escola Francisco Pedroso da Silva, onde a menina estudava o terceiro ano (2ª série) no período da tarde, não houve aula ontem. Conforme coordenadora da unidade, Dilza Teixeira, os alunos foram dispensados para dar um último adeus à colega. “Era uma menina tranquila, não havia reclamações”, afirmou.
Segundo a polícia, a menina estava recusando-se a ir à escola nos últimos dias, o que pode estar relacionado com o crime. Dilza Teixeira confirmou que a menina havia faltado aula na terça-feira (6).
Além de comentários que havia outras crianças desaparecidas na região, algumas mães afirmavam que havia um homem moreno, com barba e cabelos cumpridos rondando alunos da escola Mariano Moreira, no Tijucal. “Ele fica no portão, chama a gente para ir bem ali”, comentou a garota T.C., 12 anos, que afirma que já foi abordada pelo homem.
O corpo da garota foi velado no ginásio de esporte do Tijucal, por onde passaram cerca de 500 pessoas. No local, havia rumores sobre o desaparecimento de quatro crianças na região. Porém, não havia registro de outros casos junto à Polícia Civil e ao Conselho Tutelar do Coxipó, que atende os bairros próximos.
Os pais da garota estavam muitos abalados. Pai da vítima, o operador de empilhadeira Paulo Pinho contou que filha desapareceu logo após ele ter saído para comprar pão e leite em uma mercearia, que fica próxima a sua residência. “Quando voltei já não a encontrei mais em casa”, comentou.
A mãe de Ana Cristina estava nos fundos da casa e não viu quando a menina saiu. “Estamos sofrendo muito. Ela era uma menina alegre, carinhosa e esperta”, afirmou Paulo Pinho.
A menina é a filha caçula de três irmãos. O casal ainda tem um de 14 anos e outro de 16. Os irmãos também não estavam em casa na hora do sumiço da criança, conforme o delegado Antônio Garcia, da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).
A garota já havia sido vítima de violência sexual quando ainda tinha três anos. Segundo Paulo Pinho, à época, Ana Cristina recebeu toda a assistência necessária e mostrava superação ao trauma. Ele evitou comentar se havia ligação entre um caso e outro. “Não tenho suspeito, só quero que seja feita justiça”, cobrou.
O tio de Ana Cristina, Leonardo Santos Pereira, informou ainda que desde o sumiço da menina todos os familiares não sossegaram até conseguir encontrá-la. “Estávamos todos juntos, sofrendo, mas todos unidos na esperança de encontrá-la ainda com vida”, disse, lamentando a morte da menina.
Na escola Francisco Pedroso da Silva, onde a menina estudava o terceiro ano (2ª série) no período da tarde, não houve aula ontem. Conforme coordenadora da unidade, Dilza Teixeira, os alunos foram dispensados para dar um último adeus à colega. “Era uma menina tranquila, não havia reclamações”, afirmou.
Segundo a polícia, a menina estava recusando-se a ir à escola nos últimos dias, o que pode estar relacionado com o crime. Dilza Teixeira confirmou que a menina havia faltado aula na terça-feira (6).
Além de comentários que havia outras crianças desaparecidas na região, algumas mães afirmavam que havia um homem moreno, com barba e cabelos cumpridos rondando alunos da escola Mariano Moreira, no Tijucal. “Ele fica no portão, chama a gente para ir bem ali”, comentou a garota T.C., 12 anos, que afirma que já foi abordada pelo homem.
Fonte:
Do DC
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/76283/visualizar/
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