Dois suspeitos de roubo de cofres são identificados
A Polícia Civil de São Paulo diz ter conseguido identificar dois dos suspeitos de participar do milionário roubo ao banco Itaú da av. Paulista e que há o envolvimento da facção criminosa PCC.
O roubo ocorreu entre os dias 27 e 28 de agosto, mas, por uma suposta falha da polícia, só nesta semana ele passou a ser investigado pela delegacia especializada.
Para a polícia, mesmo com a possível prisão de suspeitos nos próximos dias (a corporação diz acreditar que são pelo menos 12), são "remotas" as chances de recuperação dos bens levados.
Isso porque passou-se muito tempo desde o roubo.
Não há uma estimativa do montante levado, mas foram violados 170 cofres alugados pelo banco (desses, 150 estavam ocupados). Duas vítimas dizem ter sido lesadas, juntas, em cerca de R$ 4 milhões.
A polícia não informou o nome dos suspeitos.
Os policiais dizem estar convencidos da participação de funcionários do banco ou de empresas terceirizadas de segurança ou monitoramento. Um dos indicativos é o desligamento do alarme exclusivo para o subsolo, onde ficam os cofres particulares.
A reportagem apurou que a polícia não descarta o envolvimento de ladrões remanescentes do bando de José Carlos Rabelo, o Pateta, e de Alexandre Pires Ferreira, o ET. Ambos estão presos e pertencem à facção criminosa.
Em 1998, a quadrilha fez dois grandes roubos a agências da Caixa Econômica Federal no Estado. Num deles, quando levou cerca de R$ 6 milhões em joias, o grupo chegou a passar o final de semana dentro da agência.
No roubo do Itaú da Paulista, o grupo ficou cerca de dez horas no local e chegou a pedir lanches.
Carlos Alberto Rodrigues, o Carlinhos Esmeralda, especialista em roubar joalherias e que pertencia à quadrilha, está foragido desde 2005.
Editoria de Arte/Editoria de Arte/Folhapress | ||
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