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Economia
Sexta - 09 de Setembro de 2011 às 17:38

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Mesmo com a redução da taxa Selic pelo governo, no final de agosto, os bancos mantiveram o percentual cobrado por empréstimos pessoais e cheque especial. Segundo a pesquisa da Fundação Procon divulgada nesta sexta-feira (9), a alteração no mês de setembro foi mínima.

A taxa média cobrada de quem buscou empréstimo pessoal neste mês foi de 5,86% ao mês frente a 5,87% em agosto – uma queda de 0,01 ponto pecentual. Em uma conta simples, quem pegou R$ 1.000 emprestado neste mês vai pagar R$ 1.058,70.

Dentre os sete bancos pesquisados – Bradesco, Banco Do Brasi, Caixa Econômica Federal, HSBC, Itaú, Safra, Santander – apenas o Bradesco cobrou a mais por este tipo de crédito. A alta registrada na instituição foi de 0,03 ponto percentual e, em vez de 6,34% ao mês, ou seja, os clientes do banco vão pagar 6,37% de juros em cima do valor emprestado.

Seguindo a taxa Selic, o Safra foi o único a registrar baixa. O banco diminuiu em 0,10 ponto percentual o valor cobrado ao mês pelos empréstimos pessoais. Quem pegou capital ali para pagar depois vai pagar 5,40% de juros ao mês.

Para os empréstimos pessoais as taxas são consideradas para um período de 12 meses.

Cheque especial

O brasileiro que optou por usar o cheque especial no mês de setembro pagou mais pelo crédito, mostra o Procon. A média apresentada em 2 de setembro, dia da pesquisa, foi de 9,57% - um aumento de 0,01 ponto percentual comparada a taxa de 9,56%.

O Bradesco mais uma vez liderou a alta e puxou os juros de 8,91% para 8,95%, um acréscimo de 0,04 ponto percentual. Nos outros bancos as taxas ficaram estáveis.

 O percentual considerado para os cheques especiais são máximas para clientes não preferenciais e valem para 30 dias.

 

Cautela

O consumidor deve ser cauteloso e verificar se precisa mesmo de um empréstimo, orienta o Procon. Caso necessite realmente do dinheiro, ele deve optar por outras formas de financiamento como a possibilidade de crédito com desconto na folha de pagamento que oferece taxas menores que as dos bancos.

Para os analistas, mesmo desacelerado, o crédito está com taxas acima do desejado pelo Banco Central. E devem continuar altos, pois as ações do Banco Central para proteger a economia brasileira da crise internacional devem demorar a refletir aqui





Fonte: Do R7

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