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Repórter News - reporternews.com.br
Policia MT
Quinta - 08 de Setembro de 2011 às 13:48
Por: Débora Siqueira

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O soldado da Polícia Militar Alberto Marcelino Tavares Borges foi preso após atirar contra colegas da corporação, dentre eles um oficial, sargento e um cabo. Os policiais foram à casa do soldado Alberto Borges na noite de quarta-feira (07) para prendê-lo por ter agredido a esposa na noite de ontem. Ao chegarem no local, não havia mais ninguém na casa.

A prima da esposa do soldado contou que ela estava escondida em um terreno baldio, próximo a residência. Foram realizadas rondas e os policiais encontraram a mulher sentada no chão chorando, perto de uma moita. Ela disse que estava bem e queria ir para a casa da mãe.

O soldado Alberto Borges chegou a casa, estacionou a caminhonete S-10 na garagem e desceu com arma em punho e viu a esposa com os policiais. O sargento da PM tentou mediar a situação pedindo para que ele cessasse as ofensas contra a vítima, mas o soldado teria disparado contra o superior. O tenente Corrêa, que esteve no local, também pediu moderação, mas o soldado continuou a disparar contra a própria corporação.

Para evitar que o tiroteio continuasse, um dos policiais atirou na perna do soldado rebelde. Foram apreendidos com ele uma pistola Taurus 380, uma espingarda de pressão, uma capa de colete cor preta, um carregador com 19 munições e 13 cápsulas de calibre 380 disparadas por ele contra os colegas.

Ele foi encaminhado para o 5º Batalhão da PM, onde permanece preso até que o auto de prisão em flagrante pelo crime militar seja concluído, bem como exame de corpo de delito. O policial deve ser encaminhado para o Presídio Militar, em Santo Antônio de Leverger.

O coronel Valdivino Pimentel, responsável pelo Comando Regional 4 (Rondonópolis e região Sul), disse que dentre os crimes que o soldado irá responder é por tentativa de homicídio. Embora a ação tenha ocorrido na rua, o coronel argumenta de que se trata de crime militar. “Ele atirou contra militares em serviço, nos superiores hierárquicos e continuou com uma atitude rebelde e agressiva mesmo depois de ter atirado”.

Além de responder pelo crime na Justiça Militar, uma cópia dos autos de prisão em flagrante será remetido ao comandante geral da PM, coronel Osmar Farias, para que o Conselho de Disciplina da PM julgue o caso do soldado que pode ser expulso da corporação.

Apesar do pedido dos familiares do soldado que se reuniram na manhã de hoje com coronel Valdivino para que ele permaneça em Rondonópolis, o pedido não será aceito. “Ele foi encaminhado para atendimento médico, onde foi realizado o curativo nos ferimentos, pela própria polícia. Não temos condições de mantê-lo preso no quartel, ele responderá pelo crime na Justiça Militar e será levado para o presídio destinado a militares”.






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