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Politica MT
Quarta - 07 de Setembro de 2011 às 15:46

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Em comemoração aos 90 anos, Bodas de Álamo, o deputado federal Júlio Campos (DEM/MT) parabenizou a Academia Mato-Grossense de Letras pelo onagenário da instituição que sempre trabalhou no sentido de valorizar as raízes culturais e literárias do estado, fundada pelo desembargador José de Mesquita, em 07 de setembro de 1921.

“Nesta data de 07 de setembro quero parabenizar essa instituição, e também os atuais membros da Academia Mato-grossense de Letras, tão bem presidida pela intelectual Nilza Queiroz e pelas memoráveis figuras que muito contribuíram para a imortalização do saber, da cultura e das raízes do povo de Mato Grosso”, saúda Campos.

Segundo o parlamentar, a Academia composta por 24 intelectuais, assim como o saudoso e inesquecível Dom Francisco de Aquino Corrêa, o príncipe da poesia mato-grossense e pantaneira que foi não só arcebispo metropolitano de Cuiabá, como também Governador do Estado de Mato Grosso de 1922 a 1926 e outros  que também foram responsáveis por polarizar discussões intelectuais que contribuíram para o enriquecimento e a dinamização do Jornalismo regional, como também para o desenvolvimento das áreas jurídica e educacional do estado.

Júlio relata que é com muita propriedade que o então presidente fundador da Academia Mato-Grossense de Letras, desembargador José de Mesquita, fala das origens dessa gloriosa academia.
Segundo Mesquita, para compreender seu surgimento faz-se necessário estudar antecedentes históricos através de associações que concatenaram uns aos outros e isso com muitas dificuldades para se estabelecer com o esforço de uma meia dúzia de homens visionários que ela nasceu.

A Academia culminou de uma série de trabalhos de mais de uma geração, se construindo de longa data; teve suas ancestrais em outras agremiações, como na Associação Literária Cuiabana, que se incorporou mais tarde ao Centro Mato-Grossense de Letras, o qual, por sua vez, se transformou na atual Academia Mato-Grossense de Letras.

Alguns dos primeiros beletristas foram: José Raul Vilar, Virgílio Corrêa Filho, Estêvão de Mendonça, José Barnabé de Mesquita, Leovegildo de Melo, Ana Luiza Silva Prado, João Cunha, Carlos Borralho, Augusto Cavalcante de Melo, Joaquim Galdier Correa, Manoel Barreto, Ulisses Cuiabano, Antônio Fernandes de Souza, Otávio Cunha, JoséMaria da Silva Pereira, Franklin Cassiano da Silva, Miguel do Carmo Oliveira Melo, Palmiro Pimenta, Cesário Prado e João Barbosa de Faria. 




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