A Polícia Civil de Olímpia, a 434 km de São Paulo, prendeu nesta terça-feira 15 pessoas acusadas de envolvimento com o tráfico de drogas na região. A Operação Quebra-Pedras teve como objetivo fechar dezenas de pontos de venda de entorpecentes. Segundo o delegado João Brocanello Neto, os acusados, 10 homens e cinco mulheres, foram presos preventivamente por venderem ou ajudarem na venda de drogas para moradores e turistas que frequentam os clubes de águas termais da cidade.
O nome da operação foi escolhido porque a polícia constatou que a droga mais comercializada pelos acusados era o crack. "Essa droga está destruindo famílias e pessoas e consequentemente o futuro do nosso País. Estamos fazendo a nossa parte, mas é uma questão de saúde pública e os governos precisam se preocupar mais porque não adianta a polícia trabalhar prendendo e retirando a droga do mercado se não houver locais para recuperação dos dependentes, que precisam de ajuda", disse o delegado Brocanello, que comandou a operação.
Para a ação, foram reunidos 18 policiais civis, entre agentes e delegados, de quatro cidades vizinhas, com o objetivo de cumprir 19 mandados de prisão preventiva expedidos pelo juiz da 3ª Vara de Olímpia, Hélio Benedine Ravagnani, mas quatro dos acusados não foram localizados.
A prisão dos 15 suspeitos se deu após a apreensão, em 16 junho, de 3 kg de entorpecentes, entre crack e pasta-base de cocaína, que estavam com os traficantes Gilberto da Silva, o Paraná, 35 anos, e Flávio Correia Branco, 36 anos. A droga, trazida de Minas Gerais, estava guardada em balões de festa guardados no interior do tanque do combustível do automóvel que os dois ocupavam. Branco seria o braço direito de Paraná o responsável por distribuir a droga, avaliada em R$ 30 mil, em Olímpia. Depois da prisão de Paraná e Branco, a polícia passou a fazer escutas que identificaram 22 pessoas como repassadoras da droga em Olímpia e região.
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