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Nacional
Domingo - 06 de Outubro de 2013 às 10:33

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Ao longo desta semana, dois mil médicos cubanos chegaram ao Brasil para a segunda etapa do programa “Mais Médicos”. Eles vão trabalhar, principalmente, em cidades onde não há infraestrutura hospitalar adequada. A repórter Neyara Pinheiro visitou um município que recebeu dois cubanos na primeira etapa do programa.

Os cubanos que vieram ao país vão atuar em municípios que não foram escolhidos por profissionais brasileiros. Na primeira etapa do programa “Mais Médicos”, o Piauí foi o estado com o maior número de cidades rejeitadas.

O município de Cocal fica no interior do estado e não tem, sequer, saneamento básico. É nesta cidade que os cubanos Osmayki e Ariana começaram a trabalhar esta semana.

Eles passaram por um treinamento e os moradores também receberam orientações. Esse vai ser o maior desafio a partir de agora: tanto para os profissionais que ainda não falam tão bem a nossa língua quanto para essa gente simples do interior do Piauí que se expressa de uma forma bem peculiar.

“Quando ele chega dizendo: doutora eu tô com uma dor na caminheira, aí a gente diz pra doutora; é uma dor na clavícula que ele tá sentindo". “Doutora, eu tô com uma dor no pé do bucho”, quer dizer “doutor é uma dor abdominal".

No primeiro dia de trabalho de Ariana, o posto de saúde ficou lotado. “Se ficar vindo direto com o tempo a gente dá um jeito de aprender a fala dela e ela aprende a nossa", diz Iracema Rodrigues, dona de casa.

"Eu fico muito feliz em ajudar as pessoas carentes e melhorar os indicadores de saúde e da população", afirma Ariana Mallea, médica cubana.

Já a estreia do médico cubano Oasmayki foi numa escola. Os alunos foram dispensados. E a sala de aula se transformou num consultório.





Fonte: Do G1

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