Desde o início da operação, no dia 12 de agosto, foram vistoriados 2.574 bueiros na cidade. O monitoramento independente de risco, que terá duração de seis meses, é uma iniciativa do acordo de cooperação entre a Prefeitura do Rio, Governo do Estado do Rio, Ministério Público e Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia do Rio de Janeiro (CREA-RJ).
Bueiro solta fumaça em Botafogo
Na sexta, um bueiro soltou fumaça na Rua São Clemente, em Botafogo, na Zona Sul do Rio. Segundo a Light, um defeito em um cabo da rede de baixa tensão provocou o problema. De acordo com a CEG, técnicos da companhia estavam fazendo inspeções na rua quando notaram que um bueiro soltava fumaça na altura do nº 114. Imediatamente, segundo a CEG, técnicos da Light foram acionados. A Light informou que não houve interrupção no fornecimento de energia na região.
Tijuca tem maior risco
Risco de explosões foi constado em monitoramento
(Foto: Carlos Roberto Osório/Divulgação Seconserva)
O Crea-RJ informou na quarta-feira (31), que a Tijuca é o bairro do Rio com maior risco de explosões de bueiros. Segundo o Crea-RJ, foi constatado que 8% dos bueiros na região estão com índice de 80% a 100% de risco.
A afirmação foi com base no relatório apresentado pela empresa Concremat, responsável pelo monitoramento da presença de gás nas caixas de inspeção e bueiros da cidade.
Além dos seis bueiros com risco, outros sete na Rua Conde de Bonfim já haviam apresentado alto risco de explosão. As caixas subterrâneas foram vistoriadas por agentes da Secretaria de Conservação e Serviços Públicos, na madrugada de quarta-feira (31). A informação foi confirmada pela prefeitura da cidade. Os sete bueiros foram abertos e sinalizados.
Bueiros no Centro
Técnicos da Light observam o bueiro que solta
fumaça branca e quente no Centro do Rio, no dia
31 (Foto: Lilian Quaino/G1)
Na quarta-feira (31), um defeito num cabo de baixa tensão, próximo a uma obra na rede subterrânea da Light, foi o responsável pela fumaça vista na Rua Senhor dos Passos, no Centro do Rio. Segundo a concessionária, não houve registro de interrupção de energia e técnicos fazem a manutenção na região.
Também no Centro da cidade, técnicos da Light retiram água de um bueiro que solta fumaça na Rua Júlio do Carmo, na altura da estação do metrô da Praça Onze, no Centro do Rio.
Inspeção é feita por empresa terceirizada
No dia 5 de agosto, a prefeitura anunciou que havia contratado uma empresa terceirizada para o trabalho. Na época, a prefeitura informou que a iniciativa previa a inspeção de 10 mil bueiros por mês, mesmo que não houvesse risco de explosão. O serviço é realizado pela Concremat, contratada em caráter emergencial por seis meses. O contrato custará aos cofres públicos cerca de R$ 4,2 milhões.
De acordo com a prefeitura do Rio, doze equipes trabalham em turnos diurno e noturno. O monitoramento é feito em caixas de inspeção e câmaras transformadoras. Os técnicos utilizam detectores para verificar a presença de gás inflamável e explosivos. A incidência de altas temperaturas também é checada com o apoio de um termovisor.
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