- Foi uma vitória do coração. Nós não jogamos bem, mas o time venceu. E era isso que eu estava esperando - limitou-se a dizer.
Já na coletiva, Abel parecia mais centrado, mas voltou a elogiar a coragem do time em não se render, mesmo com o resultado adverso. O técnico reconheceu que o time foi mal, mas deus os parabéns à equipe pelo trabalho duro:
- Fico feliz pelos jogadores que estavam sendo vaiados, tiveram brio suficiente. Foi uma vitória épica da nossa equipe. O primeiro tempo foi horroroso, não acertamos nada, tomamos um baile. Algumas vezes, eu disse que o time tinha jogado bem e não merecia perder. Hoje fomos premiados pela luta.
Sobre as vaias ao time, que perseguiram os jogadores até os 37 minutos do segundo tempo, Abel voltou a mostrar seu lado mais polêmico, e disse que não se intimida com as reclamações da torcida, e também que não mudará suas convicções quanto à organização tática da equipe:
- As vaias não me abalam em nada. Vou mexer no time na hora que for necessário. Podem me imaginar de uma maneira que nao sou, mas sei o que sou. Deixamos de ser o ""time sem vergonha"" para voltarmos a ser o ""time de guerreiros"". Quero força apenas dos meus jogadores. Estou feliz, hoje é aniversário do meu filho, e vou jantar para comemorar isso também.
Comentários