Governo detalha aumento proposto para policiais e escrivães em MT
Com isso, o salário inicial que hoje é de R$ 2.365,55 chegará a 3.900,90 e o final de R$ 5.250,39 irá para R$ 11.079,83 em 2014, atendendo a principal reivindicação da categoria que é equiparar os vencimentos da Polícia Civil com as demais carreiras de nível superior. "Nós fizemos uma média dos valores que as carreiras de nível superior recebem atualmente e chegamos ao valor inicial de R$ 3.900,90 para 2014 levando-se em consideração a inflação e os reajustes que as outras categorias irão receber no período", explicou o secretário de Estado de Administração, Cesar Zilio.
Zilio lembrou que o Estado chegou ao seu limite, dentro da Lei de Responsabilidade Fiscal e das condições financeiras e orçamentárias. "Não podemos avançar mais nas propostas para essa categoria. Fizemos o que era possível para o momento. Não podemos ser irresponsáveis a ponto de comprometer as finanças do Estado e principalmente o pagamento dos salários dos servidores", ressaltou.
Deste ano até 2014, a carreira ainda passará por uma reestruturação, aumentando de 1,5% para 3% o percentual existente entre níveis. Com isso, mais os percentuais propostos para 2011, 2012, 2013 e também 2014 a categoria chegará ao vencimento de carreira de nível superior.
Importante lembra que os investigadores e escrivães da Polícia Civil já tiveram em 2011 um aumento médio de 15% em maio, relativo a um acordo firmado com o Governo do Estado em 2008, por meio da Lei Complementar 344, quando o salário inicial da categoria era de aproximadamente R$ 1.700,00 e final era de R$ 3.780,00. O acordo definiu aumentos de 25% no mesmo ano, 10% em 2009, 10% em 2010 e 15% este ano, elevando o salário inicial para R$ 2.365,55 e o final para R$ 5.250,39 em maio de 2011. Com a nova proposta feita pelo Governo do Estado, dando aumento de 4% ainda este ano, o valor inicial irá para R$ 2.460,00 e o final para R$ 6.231,00, um aumento médio de 11% na carreira.
Atualmente, Mato Grosso tem melhor remuneração média para os cargos de investigador e escrivão da Polícia Civil em relação a grandes centros como São Paulo e Rio de Janeiro, conforme pesquisa realizada pelo Conselho Nacional dos Secretários de Estado de Administração (Consad).
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