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Copa 2014
Sábado - 03 de Setembro de 2011 às 14:14
Por: Romilson Dourado

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O governador Silval Barbosa avalia a possibilidade de substituir Carlos Brito da diretoria de Infraestrutura da Agecopa, principalmente depois de ter alterado a lei que dá essa autonomia para o chefe do Executivo. Ele ficou preocupado e temeroso com o estrago que o ex-deputado pode continuar fazendo devido a declarações sistemáticas contra a decisão do próprio governo de optar pelo VLT com vistas a atender a região metropolitana, dentro dos projetos de mobilidade urbana visando à Copa-2014.

O discurso de Brito nesta sexta na Assembleia, durante uma audiência pública, ecoou negativamente no Palácio Paiaguás. Ele afirmou que o Estado estará se endividando ainda mais se buscar empréstimo de R$ 1 bilhão para implantar o Veículo Leve sobre Trilhos, lembrou que será a população quem pagará a conta por muitos anos e, de quebra, defendeu que investimentos como esses fossem feitos em setores essenciais, como saúde e educação.

Silval seguiu neste sábado, em comitiva, rumo a Santarém (PA), para cumprir o itinerário pela BR-163 dentro da chamada Rota Integração. Assim que voltar ao Paiaguás, quer ter uma conversa dura com Brito. Antes, porém, esteve reunido com o presidente da Agência, executivo Eder de Moraes. A opinião de Eder vai pesar na decisão do governador, único com autonomia para mudar membros da diretoria. Eder nem seguiu com o governador na Rota da Integração. Ficou em Cuiabá para acompanhar os projetos da Agecopa e tentar apagar o incêndio causado pelos comentários públicos do seu diretor de Infraestrutura.

A tendência é de Brito ser exonerado. Ele acabou se indispondo com parte da diretoria da Agecopa, principalmente com o presidente Eder, e perdeu respaldo do Paiaguás por expor o governo. De quebra, ainda é apontado como diretor que tem deixado a diretoria de Infraestrutura com baixa produtividade e resolutividade motivado, principalmente, pela letargia. O máximo que Brito faz hoje, enquanto diretor, é cuidar das obras do novo estádio Verdão. Já quanto aos centros de treinamentos, os projetos estão emperrados. Eder tem dito que Brito atua com viés político quando deveria estar focado em ações eminentemente técnicas.

Fontes asseguram que Eder pode, inclusive, assumir pessoalmente a condução de obras estratégicas, vindo a tirar mais autonomia de Brito. Alguns nomes já são cotados para assumir a Infraestrutura, como Sinésio de Oliveira, afilhado político do deputado federal Wellington Fagundes e ex-diretor da 11ª Unit-Dnit em Mato Grosso, e também o ex-secretário de Obras da Capital na gestão Roberto França, Marcelo de Oliveira, o Padeiro, que já responde pela coordenadoria de Obras da Agecopa.





Fonte: Rdnews

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