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O porto paraense no Tapajós leva vantagem sobre Santos e Paranaguá
Santarém é melhor rota também para o Chapadão
O porto agrícola de Santarém, no rio Tapajós, próximo a desembocadura no Amazonas, independentemente de época do ano opera navios transoceânicos Panamax com capacidade para 60 mil toneladas a custos mais competitivos e com maior agilidade que os portos de Santos (SP) e Paranaguá (PR) que são os principais escoadouros da safra nacional.
O porto paraense leva vantagem sobre seus concorrentes paulista e paranaense por se localizar perto da Linha do Equador e, portanto, estar mais perto de Roterdã, Na Holanda, que é a principal porta de entrada de commodities agrícolas da União Europeia e, do Japão, que é um dos bons destinos dos grãos e fibras do Centro-Oeste. De olho nessa realidade, os chineses apostam todas as fichas no projeto para se construir uma ferrovia que ligue as lavouras mato-grossenses a Santarém, ao lado do rio Amazonas.
De Paranaguá a Roterdã, a distância é de 11.600 km. De Santos àquela cidade, 11.128 km. Santarém dista apenas 7.401 km daquele porto holandês. Tóquio, no Japão, fica a 24.600 km de Santos, a 24.087 km de Paranaguá e a 20.800 km de Santarém. A diferença de percurso do porto de Santarém a Europa e Ásia no comparativo com Santos e Paranaguá encurta o tempo da viagem marítima e reduz o frete das commodities.
Nas águas baixas o porto de Santarém tem suporte para atracar navios com 10 metros de calado. Nas cheias, sobe para 16 metros de calado. A limitação do porto é feita pela Barra Norte do rio Amazonas, no Amapá, que assegura navegação de janeiro a dezembro somente para calado até 37,7 pés ou 11,50 metros, mais que suficiente para garantir o transporte marítimo (naquele trecho do Amazonas a navegação é considerada marítima) da soja para exportação.
No começo dos anos 2000, a Cargill Agrícola investiu US$ 20 milhões nesse porto, que entrou em março de 2003 e tem capacidade de embarque anual de 1,5 milhão de toneladas de grãos e derivados.
Em Santarém a Companhia Docas do Pará (CDP) opera um porto de cargas fracionadas e para embarque e desembarque de passageiros. A movimentação anual mercadorias gira em torno de 30 mil toneladas anuais e atender o mercado inter-regional que tem aquela cidade enquanto polo. Também há instalação portuária exclusiva, em local isolado, para combustível.
A principal operação do terminal portuário da CDP em Santarém é a exportação de madeira beneficiada para Japão, Estados Unidos e Europa, em torno de 200 mil toneladas/ano. Este porto foi inaugurado em 11 de fevereiro de 1974.
HOJE – Com dificuldade de acesso ao porto de Santarém pela rodovia BR-163 em fase de pavimentação, trades que operam no mercado internacional de commodities agrícolas com produtos oriundos do Chapadão do Parecis nos municípios de Sapezal, Campos de Júlio e região, fazem um trajeto alternativo longo e que jogam para cima o preço do frete do modal que utiliza carretas e chatas.
A soja do Chapadão destinada ao porto de Santarém percorre em média 900 km por rodovias em Mato Grosso e Rondônia, onde é embarcada em Porto Velho e percorre 876 km ou 473 milhas náuticas pela Hidrovia Madeira-Amazonas em comboios de empresas especializadas a exemplo da Bertolini, até o terminal portuário da Cargill.
Viabilizada a ferrovia o percurso do Chapadão para Santarém será reduzido. A viagem terrestre terá em média 430 km até Nova Mutum onde o modal prosseguirá por aproximadamente 1.200 km em vagões de trem.
O porto paraense leva vantagem sobre seus concorrentes paulista e paranaense por se localizar perto da Linha do Equador e, portanto, estar mais perto de Roterdã, Na Holanda, que é a principal porta de entrada de commodities agrícolas da União Europeia e, do Japão, que é um dos bons destinos dos grãos e fibras do Centro-Oeste. De olho nessa realidade, os chineses apostam todas as fichas no projeto para se construir uma ferrovia que ligue as lavouras mato-grossenses a Santarém, ao lado do rio Amazonas.
De Paranaguá a Roterdã, a distância é de 11.600 km. De Santos àquela cidade, 11.128 km. Santarém dista apenas 7.401 km daquele porto holandês. Tóquio, no Japão, fica a 24.600 km de Santos, a 24.087 km de Paranaguá e a 20.800 km de Santarém. A diferença de percurso do porto de Santarém a Europa e Ásia no comparativo com Santos e Paranaguá encurta o tempo da viagem marítima e reduz o frete das commodities.
Nas águas baixas o porto de Santarém tem suporte para atracar navios com 10 metros de calado. Nas cheias, sobe para 16 metros de calado. A limitação do porto é feita pela Barra Norte do rio Amazonas, no Amapá, que assegura navegação de janeiro a dezembro somente para calado até 37,7 pés ou 11,50 metros, mais que suficiente para garantir o transporte marítimo (naquele trecho do Amazonas a navegação é considerada marítima) da soja para exportação.
No começo dos anos 2000, a Cargill Agrícola investiu US$ 20 milhões nesse porto, que entrou em março de 2003 e tem capacidade de embarque anual de 1,5 milhão de toneladas de grãos e derivados.
Em Santarém a Companhia Docas do Pará (CDP) opera um porto de cargas fracionadas e para embarque e desembarque de passageiros. A movimentação anual mercadorias gira em torno de 30 mil toneladas anuais e atender o mercado inter-regional que tem aquela cidade enquanto polo. Também há instalação portuária exclusiva, em local isolado, para combustível.
A principal operação do terminal portuário da CDP em Santarém é a exportação de madeira beneficiada para Japão, Estados Unidos e Europa, em torno de 200 mil toneladas/ano. Este porto foi inaugurado em 11 de fevereiro de 1974.
HOJE – Com dificuldade de acesso ao porto de Santarém pela rodovia BR-163 em fase de pavimentação, trades que operam no mercado internacional de commodities agrícolas com produtos oriundos do Chapadão do Parecis nos municípios de Sapezal, Campos de Júlio e região, fazem um trajeto alternativo longo e que jogam para cima o preço do frete do modal que utiliza carretas e chatas.
A soja do Chapadão destinada ao porto de Santarém percorre em média 900 km por rodovias em Mato Grosso e Rondônia, onde é embarcada em Porto Velho e percorre 876 km ou 473 milhas náuticas pela Hidrovia Madeira-Amazonas em comboios de empresas especializadas a exemplo da Bertolini, até o terminal portuário da Cargill.
Viabilizada a ferrovia o percurso do Chapadão para Santarém será reduzido. A viagem terrestre terá em média 430 km até Nova Mutum onde o modal prosseguirá por aproximadamente 1.200 km em vagões de trem.
Fonte:
Do DC
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/77487/visualizar/
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