Categoria reivindica reestruturação do PCCS desde 2009
Rede municipal de ensino de Juscimeira não descarta greve
Os trabalhadores da educação de Juscimeira, a 164 km de Cuiabá, lutam pela reestruturação do Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS) desde 2009. Na época, o secretário Municipal de Educação, José Wilson Florentino, afirmou que a minuta estaria na Câmara de Vereadores até o final de dezembro, o que não ocorreu. Na terça-feira (30), a categoria se reuniu com alguns vereadores e equipe da prefeitura, para discutir o assunto. O titular da pasta garantiu, novamente, o encaminhamento do PCCS em 30 dias.
Os profissionais da educação estão descontentes porque os trabalhadores do Apoio estão com o salário atrasado. Diante da indefinição do Executivo Municipal, a categoria não descarta a possibilidade de entrar em greve. “Esta situação é insustentável, já fizemos vários estudos, elaboramos o PCCS e protocolizamos junto à prefeitura, mas não houve avanços”, ressaltou a diretora do polo regional Sul II do Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público de Mato Grosso (Sintep/MT), Doralice Vieira de Castro.
Antes de sinalizar esse encaminhamento, o secretário de Educação solicitou a formação de uma nova comissão para analisar o impacto do Plano elaborado pela subsede do Sindicato na folha da prefeitura. “Desde 2009, já foram feitas diversas comissões e a proposta está pronta. Além disso, quem tem que fazer essa projeção é a equipe da administração”, protestou a sindicalista.
Ela alertou ainda para o período eleitoral que se aproxima. “Sabemos que a partir de abril do ano que vem nada acontece por conta das campanhas políticas, por isso vamos acompanhar esse prazo de 30 dias atentos e se nada for feito, a paralisação não está descartada”.
Porto dos Gaúchos – A situação também é instável no município de Porto dos Gaúchos, a 644 km de Cuiabá. Os trabalhadores da educação da rede municipal estão em estado de greve desde terça-feira (30) e podem paralisar as atividades já na próxima segunda-feira (05). A categoria reivindica, entre outros pontos, reposição salarial de 7%, mas o Executivo Municipal admitiu apenas 3,5%. A possibilidade de greve será deliberada em assembleia geral, amanhã (02).
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