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Sábado - 05 de Outubro de 2013 às 14:38

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Termina neste sábado (5), prazo para aqueles que pretendem disputar às eleições de 2014, realizem as filiações. Conforme a legislação eleitoral, o prazo é de um ano antes do pleito, para os que desejam disputar cargos eletivos. E o corre-corre partidário deve acontecer até a meia-noite deste sábado.

Líderes partidários tentam conter a debandada para outros partidos, principalmente, para as novas siglas caso do partido Solidariedade e o PROS, que já deram baixa nos quadros de alguns partidos, como o caso do PMDB e PSB.

O PROS recebeu o deputado federal Valtenir Pereira, que deve comandar a sigla em Mato Grosso, e desfalcou o PSB, que contava com o deputado como presidente regional da sigla, e um dos nomes para disputar à Câmara Federal em 2014. Valtenir afirma que levou mais de 100 filiados para o novo partido, deixando o PSB em uma situação difícil.

Porém, a deputada estadual e atual vice-presidente da sigla, Luciane Bezerra, pondera que o PSB também deve receber novos filiados até este sábado.

O mesmo aconteceu ontem com o PMDB, sob comando de Carlos Bezerra, deputado federal e presidente regional da sigla, que deixou encontro em Várzea Grande, em que recebia a filiação da primeira-dama do município, Jaqueline Guimarães, e teve que deixou o ato às pressas, para voltar à Cuiabá e tentar contornar a debandada.

Oficialmente, o PMDB perdeu os dois vereadores da Câmara de Cuiabá, Haroldo Kuzai e Domingos Sávio, que assinaram ficha de filiação no Solidariedade. A debandada foi orquestrada pelo deputado estadual Daltinho, que também deixou a sigla.

O PTB também perdeu quadros importantes, como o vereador Clovito Hugueney, que também se filiou ao Solidariedade, e com isso, o partido já nasce com uma das maiores bancadas na Câmara de Cuiabá.

Até a meia-noite deste sábado, muitos líderes estarão correndo contra o tempo para evitar a perda de novos quadros, e no domingo (6), muitos podem acordar com destino certo em novas siglas, alterando o cenário para as eleições de 2014.

É atrativa a mudança de sigla para partidos recém-criados como o PROS e Solidariedade, pois, a legislação eleitoral, permite a troca de partidos, sem perda de mandado e sem incorrer em infidelidade partidária, quando novos partidos são criados.

 





Fonte: A Gazeta

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