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Quinta - 01 de Setembro de 2011 às 07:51

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O presidente do Tribunal de Justiça de Mato Grosso, desembargador Rubens de Oliveira, disse ontem que o clima dentro do Palácio da Justiça “é de harmonia”, embora divergências internas sempre existam. O Tribunal passou por uma crise institucional no ano passado com a aposentadoria compulsória de 10 magistrados, o que acirrou os ânimos entre magistrados dentro do órgão.

Todos os 10 magistrados aposentados compulsoriamente pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) conseguiram retornar ao cargo por força de liminar, mas o processo ainda será julgado pelo Supremo Tribunal Federal (STF). “Os esforços são para que sejam cumpridas as metas. Nossa missão é julgar e deixar de lado divergências ou tratá-las em limites aceitáveis”, disse o presidente Rubens de Oliveira.

A aposentadoria dos três desembargadores e sete juízes aconteceu depois que o então corregedor, desembargador Orlando Perri, encaminhou ao CNJ denúncia de desvio de dinheiro por meio de pagamento de créditos irregulares. Depois disso, o clima de animosidade passou a permear com intensidade os corredores do Tribunal entre grupos de magistrados.

Rubens assumiu a presidência em fevereiro deste ano, em meio a uma crise de imagem do Judiciário, já que pesa sobre o Tribunal suspeita de um esquema de venda de sentenças envolvendo alguns magistrados. Sobre esses temas polêmicos, o presidente prefere não se aprofundar no assunto e diz que a Suprema Corte irá julgar o caso.

O presidente da OAB de Mato Grosso, Cláudio Stábile, que acompanhou a posse de ontem, considera que a promoção de novos desembargadores irá melhorar a atuação jurisdicional e tem confiança que a atual diretoria irá promover melhorias, como a posse de novos juízes e promoção de juízes antigos para as grandes comarcas. (ARF).




Fonte: Do DC

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