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Sábado - 05 de Outubro de 2013 às 14:13

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O prefeito de Várzea Grande, Walace Guimarães (PMDB) comemorou decisão judicial nesta semana, em que o Pleno do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) negou pedido de abertura do sigilo bancário de pessoas que atuaram na campanha de eleição do prefeito em 2012. A Ação de Investigação Judicial Eleitoral (AIJE) foi pedida pelo DEM, partido da candidata derrotada Lucimar Campos, esposa do senador Jayme Campos, por suposto abuso de poder econômico.

“O meu sigilo bancário não foi quebrado e eles pleiteavam a quebra do sigilo de pessoas envolvidas na minha campanha e que são empresários. Fiz uma campanha simples, ao custo de R$1,5 milhão”, explicou.

Para Walace, eleição se ganha nas urnas, ao comentar a ação impetrada pela coligação do DEM. “É assim mesmo, faz jus esperneando. As pessoas têm que entender que eleição se ganha nas urnas. A Justiça tarde, mas não falha”, apontou.

Walace venceu as eleições de 2012 com 35,14% dos votos, sendo que Lucimar terminou como segunda colocada, com 32,87%. A disputa foi acirrada, e a diferença de votos foi de pouco mais de 3 mil, Walace recebeu 47.338 votos contra 44.286 de Lucimar.

Reduto eleitoral dos Campos, Várzea Grande ficou sob domínio da família por mais de 40 anos, sendo que Jayme e o irmão, deputado federal Julio Campos (DEM), foram prefeitos por dois mandatos do município, cada. Além disto, os dois também comandaram o Estado, eleitos governadores graças ao eleitorado várzea-grandense.

Uma disputa acirrada, em que todas as apostas apontavam para Lucimar. Contudo, o pedido de ação eleitoral, demonstra que a família Campos, não está disposta a perder seu reduto, mesmo com a decisão do eleitorado nas urnas.

 





Fonte: A Gazeta

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