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Policia MT
Quinta - 01 de Setembro de 2011 às 07:12
Por: ADILSON ROSA E ALECY ALVES

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Severino e ‘Tiozinho’ fazem parte do grupo de 10 presos no início do ano e estariam entre os 10 do recente assalto; ning
Severino e ‘Tiozinho’ fazem parte do grupo de 10 presos no início do ano e estariam entre os 10 do recente assalto; ning
A polícia suspeita de que dois homens presos na Operação Lacraia, que fugiram recentemente da prisão, participaram do assalto à agência do Banco do Brasil da cidade de Campo Novo dos Parecis ocorrido nesta terça-feira à tarde. A operação da Polícia Civil foi para capturar uma quadrilha especializada em roubo a bancos.

Os participantes seriam Severino Rodrigues da Silva, que usa o nome de José Amilton da Silva e fugiu em julho da Penitenciária Central do Estado (PCE), em Cuiabá, e Edvalson Próspero da Silva, o “Tiozinho”, que usa o nome falso de Paulo Alves de Souza. Paulo fugiu em maio deste ano da Cadeia de Nova Mutum, cidade onde seria interrogado pelo assalto à agência do Banco do Brasil ocorrido no ano passado naquela cidade.

Tanto Severino como Tiozinho foram presos em janeiro deste ano, durante a Operação Lacraia. Na ocasião, foram presos 10 assaltantes de bancos que agiam na modalidade chamada “novo cangaço” – quando fazem pessoas de escudo, após renderem todos no banco. Eles foram reconhecidos em três assaltos ocorridos em 2010.

De acordo com as investigações, os dois estão entre os 10 homens que invadiram a agência do Banco do Brasil na terça-feira usando roupas similares ao uniforme militar camuflado (aquele verde floral que se confunde com a vegetação). Eles dispararam muitos tiros e roubaram o dinheiro do cofre e dos caixas em Campo Novo.

Testemunhas disseram que durante o assalto os ladrões reclamaram da quantidade de dinheiro encontrada e gritaram exigindo o restante, pois sabiam que havia “um milhão e meio de reais” nos cofres. Esse valor seria destinado ao pagamento de salários de servidores públicos estaduais, municipais e funcionários de empresas instaladas no município.

Apesar de não haver informações oficiais, para a polícia a direção do banco disse que os ladrões levaram cerca de R$ 500 mil. Na fuga, os bandidos levaram 10 pessoas – entre clientes e funcionários - como escudo humano.

Bandidos e reféns se misturaram em uma picape Montana branca e um Fiat Doblô, roubados pelos ladrões. Os reféns foram liberados a cerca de 20 quilômetros da cidade, na rodovia MT-235, sobre a ponte que dá a acesso ao município de São José do Rio Claro, onde atearam fogo no Doblô.

Durante a fuga, os ladrões atiraram em vários veículos que trafegavam na rodovia, supostamente para que saíssem da frente e facilitassem a fuga deles, e acabaram ferindo um caminhoneiro, segundo a polícia. Atingido na perna, José Ferreira de Macedo teve de ser levado para a cidade de Tangará.

No final da tarde de ontem, o comandante da unidade policial de Campo Novo, capitão Lupércio Cabral, informou que cerca de 70 policiais trabalham nas buscas aos assaltantes, incluindo equipes do Bope, Rotam e um helicóptero, deslocados de Cuiabá.

Conforme capitão Cabral, informações recebidas pela polícia indicam em os ladrões continuam na região, escondidos em áreas de fazenda com mata fechada. Teriam abandonado a caminhoneta Montana, mas teriam permanecido com a S-10 de cor preta, a mesma que os aguardava na ponte onde abandonaram os reféns.




Fonte: Do DC

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