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Cidades/Geral
Sábado - 05 de Outubro de 2013 às 12:48

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A expectativa do governo do Estado é de que gradualmente os profissionais da educação, que estão em greve há mais de 50 dias, retornem às salas de aula. A previsão é do secretário de Estado de Administração, Francisco Faiad (PMDB), ao falar sobre as estratégias do governo para que a greve chegue ao fim. Sem aceitar a proposta oferecida, os professores prosseguem com a paralisação e o governo já endureceu ao cortar o ponto e pretende continuar até que os profissionais retornem às salas de aula. O secretário vê intransigência do setor e afirma que 40% dos professores já estão em sala de aula.

Faiad explica que a sociedade faz apelo para que os professores voltem a dar aulas, já que o ano letivo está comprometido, prejudicando mais de 500 mil alunos. O secretário afirma que pais de alunos realizaram até protesto pedindo o fim da paralisação. "Estamos encontrando diversos movimentos nas ruas pleiteando o retorno às aulas, protestos pelo fim da greve feito pelos pais dos alunos".

Para Faiad, com a decisão de cortar o ponto, a previsão é de que gradualmente, os professores retornem ao trabalho. "Já temos 40% dos professores em sala de aula. A greve continua e o governo mantém seu posicionamento".

O impasse é sobre o prazo dado pelo governo para começar a pagar o reajuste salarial e a hora-atividade. O governo afirma que o pagamento será realizado a partir de maio de 2014, enquanto os professores desejam receber ainda neste ano. O impacto na folha de pagamento do governo seria de R$ 250 milhões. "Este ano nós concedemos 8% de ajuste, sendo 2% acima da inflação, se não houvesse esse reajuste, até entenderia o pedido deles, mas não temos como avançar neste sentido. Não existe previsão orçamentária para o que eles reivindicam".

Conforme o secretário, existe um "radicalismo" por parte do Sindicatos dos Trabalhadores do Ensino Público de Mato Grosso (Sintep-MT) ao ser questionado sobre o corte do ponto dos professores. "Radicais são eles, a proposta é dobrar o salário em um prazo de dez anos, que começa em 2014, e não altera muita coisa receber no início do próximo ano ou no final deste. Existe uma intransigência do setor".

 






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