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Policia MT
Sábado - 05 de Outubro de 2013 às 11:36

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Familiares do estudante de mecânica de aeronaves, João Marcos Martins Barbosa, 18, não se conformam com o mistério que envolve a morte do rapaz. João Marcos morreu no Pronto Socorro de Cuiabá no último domingo (1) em decorrência de um tiro disparado em sua cabeça.

O irmão do estudante, Daniel Dorileo Barbosa, em entrevista ao Olhar Direto informou que até o momento ainda é desconhecida a forma como João Marcos morreu. “Na sexta-feira, da semana passada, ele saiu para ir a uma chácara na região do Barranco Alto, com alguns amigos, três rapazes e duas moças, e não tivemos mais notícia dele. Só fomos informados no sábado por volta das seis horas da tarde que ele estava no hospital. Um dos amigos ligou para o meu pai, logo depois meu irmão morreu”, relatou.

Daniel contou ainda que seu irmão foi deixado baleado na cabeça no Hospital de Santo Antonio do Leverger, região onde a chácara fica localizada, os próprios amigos o teriam socorrido, mas o deixaram na unidade sem nem ao menos informar o nome. “Deixaram meu irmão baleado como um indigente no hospital, que não tinha como atendê-lo, e o encaminharam para Cuiabá. Os amigos só foram ligar para o meu pai quatro horas depois”, disse.

Segundo o relato de Daniel, os amigos disseram que encontraram João Marcos já caído e com o ferimento à bala. Os jovens teriam se assustado com a situação e jogaram a arma no riol. “É uma história muito confusa. Ficam dizendo que o meu irmão que atirou contra si, mas então por que eles não avisaram logo a nossa família. Qual o motivo de jogar a arma no rio?”, questiona.

O misterioso caso é investigado pelo delegado Sidney Caetano, da Delegacia de Polícia Civil de Santo Antônio do Leverger. O delegado informou que abriu um inquérito e já interrogou o caseiro da chácara e todos os jovens que estavam com João Marcos no passeio.

Também foi realizado exame de resíduo de pólvora na mão dos jovens e também da vítima, para saber de onde partiu o disparo. A perícia também fotografou a parte atingida pelo tiro. O laudo da Politec vai informar se o disparo foi acidental ou não.

Após a conclusão do laudo, que deve ficar pronto em até 30 dias, o delegado deve realizar novas diligências.

“Queremos que tudo seja esclarecido e que esse mistério resolva. Se tiver algum culpado queremos punição. Infelizmente toda a história é muito estranha”, lamenta Daniel.
 






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