Juízes são escolhidos pelos critérios de antiguidade e merecimento
Dirceu, Costa, Sakamoto e Ferreira são eleitos no TJ
O pleno do Tribunal de Justiça (TJ/MT) aprovou na manhã desta segunda-feira (29) escolha de quatro desembargadores. Pelos critérios de antiguidade, as vagas serão preenchidas pelos juízes Luiz Carlos Costa e Pedro Sakamoto. Pelo merecimento, assumem os juízes Dirceu dos Santos e João Ferreira Filho.
A sessão transcorreu tranquilamente, porém, um episódio chamou a atenção: o voto do desembargador Manoel Ornellas de Almeida. Isso porque o magistrado atribui nota ao desempenho de somente três juízes candidatos e deu nota zero aos outros concorrentes.
Ao ser chamado de "rebelde" pelo desembargador José Tadeu Cury e ter o voto anulado pelo plenário, Ornellas se retirou alegando que não iria mais participar da escolha dos desembargadores.
Com 21 anos na magistratura, o juiz Dirceu dos Santos que já constou em duas listas anteriores para ser promovido a desembargador, comemorou a promoção de cargo. "Recebo com as graças de Deus e espero não prejudicar ninguém, sempre trabalhando em prol da Justiça".
O juiz João Ferreira Filho atribuiu sua promoção de cargo ao trabalho desempenhado na primeira instância. "Tive o trabalho reconhecido pelo Tribunal de Justiça, o que me deixa muito feliz. O resultado enquanto juiz foi satisfatório e espero continuar seguindo o mesmo caminho. O compromisso que firmo é com uma Justiça célere e comprometida com o cidadão".
Por outro lado, o juiz Pedro Sakamoto classificou sua escolha para desembargador como uma das mais importantes conquistas de sua vida. "Hoje é um dia especial, meu trabalho de juiz foi reconhecido e espero contribuir ainda mais com a Justiça de Mato Grosso".
O juiz Luiz Carlos da Costa agradeceu a família e ao apoio de amigos pela conquista. "Sem o apoio de todos, essa conquista não seria possível. Agora, firmo o compromisso de honrar o cargo de desembargador com muita dignidade e seriedade".
O presidente do Tribunal de Justiça (TJ/MT), desembargador Rubens de Oliveira, acredita que o preenchimento de quatro vagas abertas desde 2009 vai pôr fim a dificuldade na apreciação de processos do Judiciário.
"Agora, estamos mais tranqüilos. Não haverá sobrecarga de trabalho e a escolha dos novos desembargadores se pautou obedecendo ao critério de produtividade e qualidade".
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