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Segunda - 29 de Agosto de 2011 às 14:15
Por: ISA SOUSA

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Após quatro anos fechada como geradora de energia, a Usina Termelétrica Governador Mário Covas, localizada na Rodovia dos Imigrantes, em Cuiabá, volta a funcionar no dia 12 de setembro próximo.

A reabertura foi anunciada nesta segunda-feira (29) pelo governador Silval Barbosa (PMDB), secretário de Indústria, Comércio, Minas e Energia, Pedro Nadaf, e Fábio Garcia, presidente da Pantanal Energia, empresa responsável pelo abastecimento.

A volta da Usina representa 60% a mais da energia total, que, atualmente, é gerada em Mato Grosso. Testada neste fim de semana, com 1 milhão de metros cúbicos (m³), a Mário Covas volta em sua capacidade total de 480 megawatts (MW) e de 2,2 milhões de m³ por dia.

"São dois passos importantes. O primeiro é que o Estado não precisará se preocupar com o fornecimento do gás natural veicular e industrial; e o segundo é que o funcionamento da termelétrica faz com que o Estado tenha condições de melhorar a produção industrial", afirmou o governador.

Problemas e soluções

Abastecida por gás boliviano desde 1997, por meio da Pantanal Energia, ganhadora da licitação internacional da Eletronorte, com a empresa Yacimientos Petrolíferos Fiscales Bolivianos (YPFB), que duraria 21 anos, a usina começou a enfrentar problemas quando a Bolívia iniciou processo de nacionalização de suas reservas de gás, suspendendo contratos existentes.

Sem o insumo em volumes e frequências ideais para manter a operação, de 2,2 milhões de metros cúbicos por dia, a termelétrica parou de gerar energia em 2007. A retomada das negociações se deu no último ano, com a entrada da Petrobras como nova fornecedora de gás.

"É um sistema que será muito importante para Mato Grosso. A Mário Covas, por exemplo, equivale a 48 Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCHs). Para nós, é uma meta superada", disse Silval.

Para o presidente da Pantanal, além da meta superada, a reabertura da termelétrica marca o fim de uma preocupação futura com energia.

"A volta da Mário Covas significa a retomada da segurança energética para Mato Grosso, principalmente, para a Baixada Cuiabana. Mas, também, significa um grande sonho dos mato-grossenses: a segurança do abastecimento de gás e a possibilidade de inserção do gás natural, definitivamente, como uma matriz energética importante para a competitividade do Estado, das nossas indústrias e comércios", completou Garcia.






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