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Internacional
Domingo - 28 de Agosto de 2011 às 19:06

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Os rebeldes líbios afirmaram neste domingo que libertaram 10 mil prisioneiros do regime de Muammar Gaddafi, mas afirmaram que quase 50 mil continuam desaparecidos.

"Acreditamos que entre 57 mil e 60 mil pessoas foram detidas nos últimos meses", disse o porta-voz militar dos rebeldes, Ahmed Omar Bani, em uma entrevista coletiva na cidade de Benghazi (leste).

"Entre 10 mil e 11 mil foram libertados. Onde estão os demais?", perguntou.

"Muitos habitantes de Trípoli estão encontrando valas comuns nos arredores dos centros de detenção e da penitenciária de Abu Slim", declarou.

Ao mesmo tempo, os rebeldes anunciaram que não estão dispostos a aceitar negociações intermináveis em Sirte (centro-norte), último grande reduto de Gaddafi e que está sendo cercada pelas forças rebeldes.

"As negociações prosseguem e nós queremos unificar a Líbia muito rapidamente", afirmou o porta-voz do Conselho Nacional de Transição (CNT), Mahmud Chammam.

"Mas não teremos negociações intermináveis", ameaçou o porta-voz, que pediu um acordo rápido para evitar uma intervenção militar.

As forças rebeldes estão 30 quilômetros ao oeste e 100 km ao leste de Sirte, segundo o comando militar do CNT.

Gaddafi nasceu na região de Sirte, 360 km ao leste da capital líbia, onde os rebeldes suspeitam que pode estar escondido.






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