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Economia
Sábado - 27 de Agosto de 2011 às 23:44

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A indústria de alimentação animal produziu 31,4 milhões de toneladas de ração no primeiro semestre -crescimento de 4,1% em relação ao mesmo período de 2010, segundo o Sindirações. O desempenho veio em linha com a estimativa de expansão de 4,2% feita pelo sindicato para este ano.
 
Mas, segundo Ariovaldo Zani, vice-presidente executivo do Sindirações, o resultado vai depender do comportamento das exportações de carne nos próximos meses, diante da crise nos países desenvolvidos. Ele lembra que os embarques já demonstraram desaceleração em julho e que o mesmo está sendo verificado neste mês.
 
Nesse contexto, o fim do embargo russo às carnes brasileiras, com impactos mais significativos na suinocultura, pode influenciar o desempenho do setor neste ano. Segundo Zani, a restrição às exportações brasileiras prejudica o consumo de ração, pois resulta em aumento da oferta de carne suína no mercado interno. No primeiro semestre, as vendas para esse segmento permaneceram estáveis.
 
Entre os bovinos de leite, o consumo cresceu 8,6% e, na pecuária de corte, o avanço foi de 6,5%. Por outro lado, a produção de ração para cães e gatos caiu 1%. Segundo Zani, o alto endividamento das famílias no período pode ter resultado em menor gasto com a alimentação de animais domésticos. Defensivos As vendas subiram 3,8% até julho deste ano em relação a igual período de 2010, segundo o Sindag (sindicato do setor). Poder de compra Ivan Sampaio, gerente da entidade, diz que a alta nas vendas se deve à elevação no uso de tecnologia pelos produtores, que têm maior poder de compra neste ano.
 
Bem menos A produção de álcool hidratado soma apenas 7,5 bilhões de litros nesta safra, 31% menos do que em igual período da anterior, segundo a Unica. Venda direta Representantes de 35 empresas chilenas de alimentos chegam ao Brasil para vender produtos que ainda não ocupam lugar de destaque na pauta exportadora, como o azeite de oliva. Portfólio O objetivo é ampliar o leque de alimentos comercializados atualmente no Brasil. Hoje, o salmão lidera as importações brasileiras provenientes do Chile, seguido por frutas e vinhos.

Os frigoríficos que operam em Mato Grosso vêm fazendo forte pressão para derrubar os preços da arroba do boi, segundo pecuaristas. A Acrimat (Associação dos Criadores de MT) diz que a concentração e a falta de opções de venda prejudicam os pecuaristas, que recebem menos pela matéria-prima. Nos últimos 15 dias, a queda foi de R$ 3 por arroba. A associação dos produtores divulga hoje estudo que aponta o descolamento dos preços da arroba do boi em relação ao atacado. Em seis anos, a arroba subiu 76%, abaixo dos 85% de alta da carne vendida pelos frigoríficos. Pior foi para os consumidores, que pagaram 125% a mais.






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