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Investigação sobre origem de explosivos
A Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO) e o Exército Brasileiro, que fiscaliza e controla o comércio de explosivos, trabalham para identificar a procedência dos artefatos que vêm sendo usados por bandidos para arrombar agências e caixas-eletrônicos em Mato Grosso. Também à procura dos criminosos, a polícia realizou nesta semana buscas em uma residência que fica região do Porto, em Cuiabá.
O uso de emulsão explosiva é uma nova modalidade criminosa que vem se instalando no Estado. “Por ser uma modalidade nova ou por requerer especialização e habilidade para usar os explosivos, acreditamos que seja a mesma quadrilha”, disse o delegado do GCCO, Flávio Henrique Stringueta. “Ou estão conseguindo por meio de roubos ou produtos desviados das empresas (que comercializa) por funcionários”, acrescentou.
Embora as ações com explosivos sejam agressivas, muitas vezes os bandidos, que estão deixando de lado os maçaricos, nem conseguem levar o dinheiro. Apesar disso, destroem os equipamentos e boa parte da estrutura em volta. Nos últimos 15 dias, já são cerca de cinco arrombamentos com uso de explosivos.
Foi o que aconteceu anteontem na agência do Banco Santander, que fica no Distrito Industrial, na Capital. “Com o uso de maçarico o bandido leva de duas a quatro horas para terminar a ação. Ele fica mais exposto. A emulsão é mais rápida, mas não estão conseguindo (arrombar os caixas) porque precisa de espoleta específica para a reação química acontecer”, observou o delegado.
Conforme Stringueta, é possível saber de onde vêm os artefatos, caso não sejam totalmente detonados. Isso porque, além da embalagem, o produto possui uma identificação de fabricação (são cerca de 30 números). “No caso de Paranatinga conseguimos parcialmente a identificação de onde seriam os explosivos”, comentou.
Em julho passado, cerca de 10 homens fortemente armados fizeram reféns todos os policiais militares da cidade de Paranatinga (370 quilômetros da Capital) e invadiram a agência do Banco do Brasil. As bombas seriam de uma empresa da região Nordeste do país. Porém, o GGCO aguarda ainda informações sobre possível queixa de roubo na firma.
A polícia também não acredita que os explosivos fazem parte do roubo de uma carga de 950 explosivos vegetais, que foram levados em junho deste ano de uma empresa de exploração de gás e petróleo, localizada em São José do Rio Claro (315 quilômetros ao médio norte da Capital).
Stringueta acredita que os bandidos são do Estado, embora possam contar com o auxílio de pessoas de fora. Por isso, há a troca de informações com policiais de outros estados como o Maranhão.
Nas buscas feitas em uma residência na região do Porto, na Capital, não houve prisão. Até anteontem, a Polícia Civil contabilizava 59 arrombamentos de caixas-eletrônicos no Estado este ano. Do total, 39 consumados, ou seja, os ladrões conseguiram levar dinheiro.
O uso de emulsão explosiva é uma nova modalidade criminosa que vem se instalando no Estado. “Por ser uma modalidade nova ou por requerer especialização e habilidade para usar os explosivos, acreditamos que seja a mesma quadrilha”, disse o delegado do GCCO, Flávio Henrique Stringueta. “Ou estão conseguindo por meio de roubos ou produtos desviados das empresas (que comercializa) por funcionários”, acrescentou.
Embora as ações com explosivos sejam agressivas, muitas vezes os bandidos, que estão deixando de lado os maçaricos, nem conseguem levar o dinheiro. Apesar disso, destroem os equipamentos e boa parte da estrutura em volta. Nos últimos 15 dias, já são cerca de cinco arrombamentos com uso de explosivos.
Foi o que aconteceu anteontem na agência do Banco Santander, que fica no Distrito Industrial, na Capital. “Com o uso de maçarico o bandido leva de duas a quatro horas para terminar a ação. Ele fica mais exposto. A emulsão é mais rápida, mas não estão conseguindo (arrombar os caixas) porque precisa de espoleta específica para a reação química acontecer”, observou o delegado.
Conforme Stringueta, é possível saber de onde vêm os artefatos, caso não sejam totalmente detonados. Isso porque, além da embalagem, o produto possui uma identificação de fabricação (são cerca de 30 números). “No caso de Paranatinga conseguimos parcialmente a identificação de onde seriam os explosivos”, comentou.
Em julho passado, cerca de 10 homens fortemente armados fizeram reféns todos os policiais militares da cidade de Paranatinga (370 quilômetros da Capital) e invadiram a agência do Banco do Brasil. As bombas seriam de uma empresa da região Nordeste do país. Porém, o GGCO aguarda ainda informações sobre possível queixa de roubo na firma.
A polícia também não acredita que os explosivos fazem parte do roubo de uma carga de 950 explosivos vegetais, que foram levados em junho deste ano de uma empresa de exploração de gás e petróleo, localizada em São José do Rio Claro (315 quilômetros ao médio norte da Capital).
Stringueta acredita que os bandidos são do Estado, embora possam contar com o auxílio de pessoas de fora. Por isso, há a troca de informações com policiais de outros estados como o Maranhão.
Nas buscas feitas em uma residência na região do Porto, na Capital, não houve prisão. Até anteontem, a Polícia Civil contabilizava 59 arrombamentos de caixas-eletrônicos no Estado este ano. Do total, 39 consumados, ou seja, os ladrões conseguiram levar dinheiro.
Fonte:
Do DC
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/78228/visualizar/
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