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Samu resgatou menina de 12 anos encontrada bêbada no mini-estádio do CPA IV às 10h30 da manhã de ontem
Coma alcoólico aos 12
Garota mentiu aos pais que não havia aula na escola Victorino Monteiro da Silva, em frente ao local onde foi achada, e f
Em coma alcoólico, desmaiada sobre a arquibancada do mini-estádio municipal do CPA IV, em Cuiabá, o Serviço de Urgência Médica (Samu) resgatou uma estudante de apenas 12 anos na manhã de ontem, por volta das 10h30.
A menina, aluna da Escola Estadual Victorino Monteiro da Silva, não portava nenhum documento que pudesse identificá-la e somente recuperou a consciência cerca de quatro horas depois, no Pronto-Atendimento da Policlínica do CPA I. Os pais só foram localizados horas depois.
O mini-estádio onde a menor estava caída fica a menos de 500 metros da escola em que está matriculada. As primeiras informações levantadas dão conta de que a estudante saiu de casa dizendo que iria à escola, entretanto, passou grande parte da manhã bebendo na companhia de outros colegas.
A bebida ingerida por ela e os amigos seria cachaça misturada com refrigerante, nesse caso, com coca-cola. Na escola Victorino Monteiro não houve aula ontem, fato que seria do conhecimento da menina, que preferiu omitir aos pais. A dispensa dos alunos teria sido comunicada com bastante antecedência.
Na escola, onde a reportagem esteve ontem à tarde, o vigia informou que as aulas foram suspensas por causa da reforma que está sendo feita em parte do telhado e das instalações elétricas.
As obras, iniciada na manhã de ontem, devem se estender até amanhã. A previsão, conforme o vigia, é que as aulas sejam retomadas normalmente na segunda-feira.
O médico que atendeu a menina na policlínica, Rafael Augusto Brandão, fez um pequeno relatório em um documento emitido para o Conselho Tutelar do CPA II, no qual escreveu que a estudante “apresentava sinais de coma alcoólico”.
Informado da ocorrência pela unidade médica, uma conselheira tutelar esteve por duas vezes no local. Primeiro, logo após o resgate da estudante, quando ela ainda estava em coma e não havia informações sobre sua identidade.
Horas depois, a conselheira retornou, quando a menina já havia acordado e os familiares foram localizados, supostamente por um colega de escola dela.
Os pais e a menor foram convocados a comparecer na sede do Conselho, no bairro CPA II, na próxima segunda-feira. O órgão de proteção e defesa dos direitos da criança e do adolescente, criado a partir da aprovação do Estatuto da Criança e do Adolescente, já abriu procedimento para apurar as circunstâncias e a responsabilidade do envolvimento da menina com bebida alcoólica.
Um morador vizinho ao mini-estádio que acompanhou o socorro à estudante contou que ela estava na companhia de quatro adolescentes e que três deles fugiram. Apenas um, que seria quem chamou o socorro médico, permaneceu no local até o momento em que ela estava sendo colocada dentro do carro-resgate.
O morador disse que é comum alunos, muitos deles com aparência de criança, de escolas da região, reunirem-se no mini-estádio para consumir bebida alcoólica.
A menina, aluna da Escola Estadual Victorino Monteiro da Silva, não portava nenhum documento que pudesse identificá-la e somente recuperou a consciência cerca de quatro horas depois, no Pronto-Atendimento da Policlínica do CPA I. Os pais só foram localizados horas depois.
O mini-estádio onde a menor estava caída fica a menos de 500 metros da escola em que está matriculada. As primeiras informações levantadas dão conta de que a estudante saiu de casa dizendo que iria à escola, entretanto, passou grande parte da manhã bebendo na companhia de outros colegas.
A bebida ingerida por ela e os amigos seria cachaça misturada com refrigerante, nesse caso, com coca-cola. Na escola Victorino Monteiro não houve aula ontem, fato que seria do conhecimento da menina, que preferiu omitir aos pais. A dispensa dos alunos teria sido comunicada com bastante antecedência.
Na escola, onde a reportagem esteve ontem à tarde, o vigia informou que as aulas foram suspensas por causa da reforma que está sendo feita em parte do telhado e das instalações elétricas.
As obras, iniciada na manhã de ontem, devem se estender até amanhã. A previsão, conforme o vigia, é que as aulas sejam retomadas normalmente na segunda-feira.
O médico que atendeu a menina na policlínica, Rafael Augusto Brandão, fez um pequeno relatório em um documento emitido para o Conselho Tutelar do CPA II, no qual escreveu que a estudante “apresentava sinais de coma alcoólico”.
Informado da ocorrência pela unidade médica, uma conselheira tutelar esteve por duas vezes no local. Primeiro, logo após o resgate da estudante, quando ela ainda estava em coma e não havia informações sobre sua identidade.
Horas depois, a conselheira retornou, quando a menina já havia acordado e os familiares foram localizados, supostamente por um colega de escola dela.
Os pais e a menor foram convocados a comparecer na sede do Conselho, no bairro CPA II, na próxima segunda-feira. O órgão de proteção e defesa dos direitos da criança e do adolescente, criado a partir da aprovação do Estatuto da Criança e do Adolescente, já abriu procedimento para apurar as circunstâncias e a responsabilidade do envolvimento da menina com bebida alcoólica.
Um morador vizinho ao mini-estádio que acompanhou o socorro à estudante contou que ela estava na companhia de quatro adolescentes e que três deles fugiram. Apenas um, que seria quem chamou o socorro médico, permaneceu no local até o momento em que ela estava sendo colocada dentro do carro-resgate.
O morador disse que é comum alunos, muitos deles com aparência de criança, de escolas da região, reunirem-se no mini-estádio para consumir bebida alcoólica.
Fonte:
Do DC
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/78231/visualizar/
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