Júri inocenta seis PMs acusados de chacina contra presos há 22 anos
Em julgamento que durou dois dias, os policiais militares aposentados Izidio Nascimento Queiroz, João Airton de Oliveira, Adezio Rodrigues de Oliveira, Carlos Augusto dos Santos Paes, Antônio Carlos de Oliveira Silva e Francisco Carlos de Souza foram considerados inocentes da acusação do Ministério Público Estado (MPE) de serem os responsáveis pela chacina contra seis presos na antiga Cadeia Pública na Vila Aurora, em fevereiro de 1989. A sentença foi lida por volta das 22 horas de quinta-feira (25) pelo juiz da 2ª Vara Criminal, João Alberto Menna Barreto.
A chacina teria sido uma resposta ao assassinato do soldado Neves José Duarte morto após uma tentativa de fuga em massa em 7 de fevereiro daquele ano. Um dia depois os detentos Francisco das Chagas, Arlindo Pio da Silva, Gilberto Honorato dos Santos, Édio dos Santos Rodrigues, Antônio Carlos Silvério da Costa, Jeová Batista de Souza e Francisco Moreira dos Santos foram assassinados.
Os corpos dos presos foram encontrados em locais diferentes na época, alguns boiando no Rio Vermelho, outros no corredor da cadeia, outros em matagal em pontos isolados da cidade.
O Ministério Público chegou a fazer uma força tarefa para levar o caso a julgamento já que o crime iria prescrever em outubro. Com a decisão dos jurados, o Ministério Público, por intermédio do promotor Rodrigo Ribeiro tem ainda cinco dias para recorrer para tentar reverter a decisão.
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