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Internacional
Sexta - 04 de Outubro de 2013 às 17:48

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A mulher que foi morta em Washington na quinta-feira após furar uma barreira de segurança na Casa Branca e tentar fugir da polícia sofreu depressão pós-parto e não tinha histórico de violência, informou a mãe à ABC News. De acordo com fontes de segurança, a suspeita, identificada como Miriam Carey, de 34 anos, sofria de doença mental. Remédios para esquizofrenia e outros distúrbios mentais foram encontrados em sua casa, e relatos apontam que ela poderia ter pensado que estava sendo perseguida pelo presidente Barack Obama.

- Ela teve depressão pós-parto depois de ter o bebê em agosto passado - afirmou a mãe da mulher, Idella Carey. - Poucos meses depois, ela ficou doente. Estava deprimida, foi hospitalizada.


Imagem do site de Periodontia Avançada em Hamden, Connecticut, mostra a ex- funcionária Miriam Carey
Foto: AP

Imagem do site de Periodontia Avançada em Hamden, Connecticut, mostra a ex- funcionária Miriam CareyAP

Miriam, que trabalhava como assistente de dentista em Stamford, em Connecticut, tinha uma filha de 1 ano chamada Erica, segundo a mãe. A polícia confirmou que um bebê foi retirado do carro sem ferimentos durante a perseguição. Idella não soube dizer por que a filha estava em Washington, mas contou ter pensado que Miriam estava levando a menina para uma consulta médica em Connecticut.

O namorado da mulher contatou a polícia em dezembro passando dizendo que temia pela segurança da filha, à época com quatro meses, de acordo com uma fonte policial envolvida na investigação. O namorado disse que a mulher estava tendo delírios, imaginando que o presidente havia bloqueado Stamford e que a sua casa estava sob vigilância eletrônica, segundo a fonte.

O namorado também teria relatado que a mulher estava com depressão pós-parto, sofrendo problemas para dormir e usando medicação. A fonte informou à CNN que Miriam deixou uma carta endereçada ao namorado em seu apartamento e que parecia conter um pó branco. A carta está sendo testada para checar se trata de substâncias perigosas.

Seu médico, Steven Oken, descreveu Miriam como uma “pessoa não-política”, que estava sempre feliz.

- Nunca, em milhão de anos, imaginaria que ela faria algo assim - disse. - É a coisa mais distante que eu poderia pensar que ela faria, especialmente com sua filha dentro carro. Estou chocado.

A vizinha Erin Jackson, perguntada se acreditava que a mulher sofria de uma doença mental, respondeu que “definitivamente”. Erin disse ter reconhecido o carro preto visto na televisão durante a perseguição como o de Miriam. Em Stamford, a polícia isolou um condomínio onde supostamente morava a mulher e o bairro vizinho em busca de evidências que possam ajudar a explicar o caso.

O motivo do incidente ainda é desconhecido, mas a polícia adiantou que não há evidências de ligação com terrorismo. Dois agentes policiais ficaram feridos, mas passam bem. O Capitólio, sede do Legislativo americano, foi fechado por cerca de 40 minutos, depois que tiros foram disparados no entorno do prédio.

Há três semanas, um prestador de serviços do governo abriu fogo numa unidade naval da capital, a 2,4 quilômetros do Capitólio, matando 12 pessoas e ferindo outras três até ser morto a tiros pela polícia.






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