De acordo com a Secretaria de Estado da Justiça (Sejus), a detenta internada sofreu intoxicação por monóxido de carbono em decorrência de ter respirado grande quantidade de fumaça no incêndio, no dia do motim.
No dia da rebelião, as presas atearam fogo nos colchões e muitas ficaram intoxicadas pela fumaça. Durante o motim, quatro viaturas do Corpo de Bombeiros, além de policiais do Batalhão de Missões Especiais (BME) e a Diretoria de Segurança Prisional, foram encaminhados ao local.
O fogo foi controlado cerca de uma hora após o início da rebelião que começou às 16h30. As internas não queriam ser transferidas para o Centro de Detenção Feminino de Xuri, em Vila Velha e por isso fizeram a rebelião.
O subsecretário de Estado para Assuntos do Sistema Penal, Oberacy Emmerich disse que elas se feriram com algo provocado por elas mesmas. "Elas sofreram asfixia, colocaram fogo em colchões, impediram a entrada das agentes. A situação foi grave porque as detentas inalaram uma grande quantidade de fumaça. Elas se feriram em função da gravidade do incêndio que elas mesmas provocaram", enfatizou o subsecretário no dia do motim.
Mais de 40 policiais do Batalhão de Missões Especiais (BME) da Polícia Militar, 70 agentes penitenciários, 4 equipes do Corpo de Bombeiros e 7 ambulâncias do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu 192), trabalharam para conter a rebelião. As 39 detentas foram levadas para cinco hospitais diferentes da Grande Vitória e receberam alta gradativamente.
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