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Sexta - 26 de Agosto de 2011 às 06:33
Por: ISA SOUSA

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Enfermeiros afirmam que greve é por tempo indeterminado; MPT tentará intermediar
Enfermeiros afirmam que greve é por tempo indeterminado; MPT tentará intermediar

O Ministério Público do Trabalho (MPT) intermediará, nesta sexta-feira (26), pela manhã, uma reunião entre os enfermeiros da rede particular de Cuiabá, que entraram em greve na última segunda-feira (22), e o sindicato patronal. O objetivo é chegar a um acordo quanto às reivindicações da categoria.

Segundo o presidente do Sindicato dos Profissionais Enfermeiros de Mato Grosso (Sinpen), Dejamir Soares, o pedido é de que o salário de auxiliar de enfermagem suba pra R$ 700, de técnicos de enfermagem para R$ 900 e de enfermeiros padrão para R$ 1.700. Em valores reais, o aumento seria de R$ 150 para cada categoria.

Além disso, para os três níveis, é reivindicado um adicional de R$ 100 na cesta básica.

Para o sindicalista, a intermediação do MPT se faz necessária para que se busque de forma rápida e eficiente um ponto comum. Durante parte desta quinta-feira (25) 400 profissionais ficaram de braços cruzados, em frente ao Hospital Geral Universitário, no Centro da Capital.

Efeitos

Os efeitos da paralisação já são sentidos: ao menos 75% dos procedimentos cirúrgicos foram cancelados nos hospitais particulares da Capital.

Além disso, segundo o Sinpen, por determinação do MPT, 75% das Unidades de Terapia Intensiva (UTI) estão funcionando, bem como 50% dos centros cirúrgicos e 30% do pronto-atendimento.

"O sindicato patronal afirmou que a paralisação não duraria mais de três dias. Já estamos no quarto dia e ainda continuaremos por tempo indeterminado, caso seja necessário", afirmou Dejamir Soares.

Segundo ele, a categoria tem conhecimento de que a greve pode prejudicar a população, mas é necessário mostrar tanto a ela, como ao sindicato patronal, que é verdadeira a necessidade de reajuste salarial.

"Essa tentativa de negociação não vem de hoje, mas estamos buscando um acordo há 70 dias. Nós já tínhamos alertado do que poderíamos fazer e só queremos o que nos é justo", observou.

Até o momento, enquanto a categoria pediu R$ 150, o sindicato patronal propôs aumento de R$ 50.






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