Facilidade de resgate da poupança é principal atrativo para mulheres
Para 28%, a poupança é vista como um investimento que equilibra o risco de outras modalidades. Já 11% das entrevistadas afirmaram que aplicam na poupança para maximizar o retorno e 9% disseram que possuem poupança automática (quando o dinheiro é depositado na conta corrente e o banco transfere automaticamente).
Ainda segundo o levantamento, 6% das mulheres investem na poupança porque é a única modalidade que conhecem, enquanto 3% o fazem por indicação de alguém de confiança.
Quanto elas investem
Mais de um terço (37%) das mulheres investem todo o capital disponível na caderneta de poupança, de acordo com a pesquisa.
Já 76% delas investem ao menos uma parte dos recursos na poupança, enquanto 44% aplicam mais de dois terços dos seus investimentos nesta modalidade. Por fim, 24% das investidoras disseram que não aplicam na caderneta de poupança.
Entre aquelas que não investem na poupança, o baixo rendimento foi citado por 37% como principal motivo, enquanto 28% não souberam responder. Na sequência, 9% disseram que seguem as orientações do gerente do banco, 8% seguem indicações de alguém de confiança, 6% têm dificuldades para investir na poupança e 5% seguem as indicações do marido ou parceiro.
Por fim, 5% buscam aplicações com melhor risco versus retorno e 1% considera a poupança um investimento de risco elevado.
Onde mais elas investem
Depois da caderneta de poupança, os fundos de renda fixa aparecem como os preferidos das mulheres que possuem investimentos: 31% delas possuem este tipo de aplicação.
Ainda segundo o levantamento, 15% das mulheres entrevistadas investem em títulos de renda fixa, mesmo percentual das que aplicam no CDB (Certificado de Depósito Bancário). Já o investimento em fundos de renda variável faz parte do portfólio de 14% das entrevistadas, enquanto 11% investem diretamente nos papéis das empresas.
Um percentual menor de mulheres (3%) participa de clubes de investimentos, mesmo percentual das que investem no mercado de opções. Por fim, apenas 1% operam com contratos futuros de ativos financeiros e agrícolas, na BM&F (Bolsa de Mercadorias e Futuros).
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