A prefeitura de Corumbá, a 352 km de Campo Grande (MS), abriu sindicância para apurar as responsabilidades pelo aterro nas obras de uma praça no bairro Cristo Redentor. A suspeita é de que a terra usada na obra teria sido retirada de um cemitério, já que foram encontrados osso humanos e pedaços de lápides no terreno.
Os problemas ocorreram na construção de uma praça no bairro Cristo Redentor, realizada pela prefeitura. No local, foram encontrados diversos vestígios de sepulturas, como vestes e pedaços de lápides, além de vasta quantidade de ossos humanos.
Após receber a denúncia de que a terra seria oriunda do cemitério Nelson Chamma, localizado próximo à fronteira com a Bolívia, o prefeito do município, Ruiter Cunha de Oliveira (PT), determinou à Secretaria Municipal de Infraestrutura, Habitação e Serviços Urbanos a abertura de uma sindicância para "a apuração rigorosa e célere" das responsabilidades pelo ocorrido.
Farão parte da comissão de sindicância os engenheiros civis Adjalme Marciano Esnarriaga Junior e Tânia Mofreita Bruno Szochalewicz, ambos gestores de Obras e Projetos da prefeitura, além da advogada Virgínia Barros Mello, procuradora do município. O prefeito determinou o prazo de 15 dias para a conclusão da sindicância.
Com o objetivo de "garantir total isenção às investigações", o prefeito afastou os servidores Gerson Melo, superintendente de Serviços Urbanos e responsável pela manutenção no cemitério, e Edson de Moraes Rodrigues, gerente de Serviços Públicos, que coordenava os trabalhos de terraplanagem e aterramento da praça.
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