Praças querem melhoria salarial; lei impede que a categoria decrete greve geral
Polícia Militar pode paralisar atividades por 72 horas
Por da associação queos congrega, soldados da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros tentam, nesta quarta feira (24), uma negociação com o Governo do Estado, por meio da Assembleia Legislativa, para que uma nova data para reajuste salarial seja proposta. Em uma última negociação, o Estado havia informado que poderia atender à solicitação dos praças apenas em 2014.
Porém, a categoria, que deseja que os salários sejam vinculados ao dos coronéis, quer que o aumento ocorra no próximo ano.
Segundo a Associação dos Cabos e Soldados da Polícia Militar, o ganho real dos praças, nos últimos quatro anos, foi de 3,4% nos salários. Já o salário dos oficiais, categoria que representa 10% de todo efetivo, teria obtido um aumento de 73%.
Atualmente, um soldado tem um salário de R$ 1,9 mil, chegando a R$ 2,3 mil, após 15 anos de trabalho, quando pode ser promovido a cabo. Mudando de patente, a remuneração chega a R$ 2,8 mil.
A proposta do Governo do Estado, além de vincular o salário dos praças ao dos coronéis em 2014, concederia reajustes anuais até lá. Seriam 4% meste ano, 8% em 2011 e 10% em 2013.
Conforme a associação, caso a Assembleia não apresente proposta satisfatória, a categoria entrará com pedido, ainda hoje, junto à Justiça Militar, para poder paralisar as atividades por 72 horas.
O pedido formal se deve ao fato de que, por lei, a categoria não pode entrar em greve.
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