Projeto prevê estímulos à preservação dos recursos naturais e construção de espaço ecologicamente sustentável por professores, pais e alunos
Wagner Ramos aponta alternativa para a sustentabilidade nas escolas
O vice-líder do Governo do Estado na Assembleia Legislativa, deputado Wagner Ramos (PR), defendeu a necessidade de as escolas públicas e privadas de Mato Grosso implantarem políticas, práticas e ações na busca do desenvolvimento sustentável. Como complemento a essa ação inicial elas também precisam incentivar todos os freqüentadores das escolas à adoção de hábitos e atitudes voltadas para preservação dos recursos naturais e construção de um espaço ecologicamente sustentável.
De acordo com o parlamentar, essas medidas são estrategicamente indispensáveis para que as necessidades da comunidade escolar sejam contempladas sem desrespeito ao planeta. Para materializar essa proposta, o Projeto de Lei nº 385/2011 começou a ser estudado nesta segunda-feira (22) na Comissão de Meio Ambiente e Recursos Hídricos e Minerais.
Ele cria, no âmbito da rede escolar, o programa e o selo “Escola Sustentável”. O primeiro é destinado a todas as instituições públicas e privadas que ministram a educação básica e o selo será concedido às que comprovarem o cumprimento das atividades sugeridas pelo programa.
“Precisamos criar mecanismos favoráveis para que as escolas reflitam sobre os aspectos ambientais presentes em seu cotidiano e as iniciativas capazes de constituir um espaço ecologicamente sustentável”, explicou Wagner Ramos. Para ele, é fundamental que todos os envolvidos na escola incorporem, ao cotidiano, atitudes voltadas para a preservação dos recursos naturais.
“As iniciativas da escola são fundamentais para promover a conscientização dos alunos. Eles são os futuros adultos que tomarão conta do planeta”, completou o republicano. Entre outras atividades sugeridas pelo PL 385/2011, estão:
I – ações voltadas para controle do consumo de água e energia elétrica para conseguir economia de recursos naturais;
II - coleta seletiva de óleo e resíduos sólidos, para reciclagem de materiais;
III - oficinas de manipulação de materiais recicláveis e reciclados;
IV - preservação das áreas verdes nas escolas e em seus entornos;
V - incentivo da produção e do consumo de alimentos orgânicos;
VI - cultivo de hortas e pomares;
VII - projetos que atendam as necessidades da comunidade escolar e da comunidade na qual a escola estiver inserida; e
VIII - palestras temáticas abertas a toda a comunidade, sempre atinentes à ecologia e à sustentabilidade.
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