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Quarta - 24 de Agosto de 2011 às 08:13
Por: RAFAEL COSTA

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A saída do secretário de Estado de Meio Ambiente, Alexander Maia, é considerada, nos bastidores políticos, a primeira de uma sequência de decisões administrativas do governador Silval Barbosa (PMDB), visando a alterações no primeiro escalão. A medida é para evitar atritos com a Assembleia Legislativa.

Numa discussão liderada pelo presidente da Assembleia Legislativa, deputado José Riva (PP), os deputados estaduais já admitiram, publicamente, que não aceitam a permanência de secretários de Estado que sequer atendem às uas reivindicações. Na lista, estão Arnaldo Alves (Transportes e Pavimentação Urbana), Rosa Neide (Educação) e Edmilson dos Santos (Fazenda).

Este último ainda tem situação mais "tranqüila", diante do apoio do Partido da República (PR), desde sua indicação para o cargo. E, embora receba reclamações dos parlamentares, atua em um setor estratégico do contexto da máquina pública, e qualquer mudança pode gerar descompasso na arrecadação estadual.

Em relação à pasta de Transportes e Pavimentação Urbana, a reclamação é de que não há informações dos projetos em andamento, o que já reflete em críticas sobre o desempenho do secretário Arnaldo Alves.

Em relação a Rosa Neide, seu trabalho à frente da Educação é duramente criticado por Riva, que já a classificou de "secretária nota 4".

Outra mudança também não está descartada. No Planejamento, embora José Botelho tenha seu trabalho reconhecido pelo bom padrão técnico, comenta-se a possibilidade de o economista Vivaldo Lopez assumir o posto ou, até mesmo, Arnaldo Alves ser transferido da Secretaria de Pavimentação para o Planejamento.

A saída de José Botelho estaria condicionada à sua própria vontade de deixar o Governo do Estado para cuidar de projetos da vida pessoal.

Cautela

O líder do Governo na Assembleia Legislativa, deputado Romoaldo Junior (PMDB), que chegou a dizer publicamente que pelo menos quatro secretários deveriam ser substituídos até o final deste ano, agora, prega cautela e acredita que, após as críticas, muitos secretários estão mudando o perfil.

"A saída do Maia foi um caso isolado e os demais estão melhorando", declarou.

Em relação ao desempenho de Arnaldo Alves e outros duramente criticados pelos parlamentares, Romoaldo ressaltou que é necessário entender a demanda de trabalho.

"A pasta de Transportes perdeu parte de seus recursos para a Agecopa e está numa fase de adequação. O ano de 2011 será marcado pelos ajustes e, nos próximos anos, teremos melhor desempenho no andamento das obras do Estado", observou o deputado.






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