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O secretário de Estado de Meio Ambiente, Alexander Maia, teve o pedido de exoneração aceito pelo governador Silval Barbosa. PR quer indica substituto
Desgaste político tira Maia da Sema
MARCOS LOPES
O coronel da PM Alexander Maia anunciou ontem a sua saída da Secretaria de Estado de Meio Ambiente
O secretário de Estado do Meio Ambiente, Alexander Maia, não resistiu às pressões políticas e anunciou a saída da pasta. Ele afirmou que não pediu para deixar a função, mas que o desgaste político surgido pelo posicionamento que tem fez com que entregasse o cargo ao governador Silval Barbosa (PMDB), que aceitou. O nome do futuro secretário ainda não foi divulgado, mas, caso os acordos políticos sejam mantidos, deverá ser ligado ao Partido da República (PR).
Apadrinhado pelo ex-governador e atual senador Blairo Maggi (PR), Maia entrou em vários embates, principalmente com a Assembleia Legislativa, que atualmente conta com uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar as usinas hidrelétricas presentes em Mato Grosso, a maioria aprovada antes de assumir o cargo de secretário.
Entretanto, ele deixou claro que a comissão não foi o motivo para a saída, já que vê legítima a investigação. “Eu não tenho conhecimento de nenhum fato que desabone o meu trabalho”.
Em coletiva de imprensa, Alexander Maia, que é coronel de Polícia Militar, divulgou que teve uma longa conversa no último domingo (21) com o governador Silval, do qual disse ser um grande amigo e membro da mesma igreja. “Se, por ventura, houver clima ruim no governo, eu não seria empecilho”, teria dito o secretário a Silval.
Maia afirmou que há uma crise política e que entendimentos devem ser feitos. Ele contou que seguiu a legislação para as decisões tomadas e que pedidos foram realizados, mas não concretizados. “Tratar bem é obrigação. Agora, cuidar dos pedidos dependerá do que está sendo feito”.
O coronel divulgou avanços realizados na pasta, como a queda no número de queimadas e o aumento dos cadastros rurais, de pouco mais de 700 para cerca de 7 mil. “A secretaria é mais forte e melhor do que quando aqui cheguei”, destacando que fez poucas viagens internacionais por se concentrar nos trabalhos internos da pasta.
Na conversa com o governador, Maia indicou um nome ao governador, “alguém do nosso contexto”, e que não exerce cargo eletivo e nem precisa ser ligado a partido político. Em nota, Silval Barbosa elogiou os “relevantes serviços” de Maia na Sema e que, após o retorno de Brasília, onde se reuniu no Ministério dos Transportes, “irá tratar sobre a definição do nome do novo secretário”.
Antes de ser secretário do Meio Ambiente, o coronel assumiu a Secretaria da Casa Militar no governo Blairo Maggi (2003-2010). Após um período nessa pasta, foi convidado para assumir a Sema, que tinha como secretário Luiz Henrique Daldegan, que deixou a pasta em março de 2010 e foi preso na operação Jurupari, da Polícia Federal, que investigou crimes ambientais. Daldegan foi detido em Rondonópolis, onde iria fazer uma palestra.
Maia permaneceu no cargo até o final do governo Blairo, administrado pelo então vice-governador Silval Barbosa. Ao vencer, o peemedebista manteve o coronel, mas as séries de pressões fizeram com que ele não resistisse.
Apadrinhado pelo ex-governador e atual senador Blairo Maggi (PR), Maia entrou em vários embates, principalmente com a Assembleia Legislativa, que atualmente conta com uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar as usinas hidrelétricas presentes em Mato Grosso, a maioria aprovada antes de assumir o cargo de secretário.
Entretanto, ele deixou claro que a comissão não foi o motivo para a saída, já que vê legítima a investigação. “Eu não tenho conhecimento de nenhum fato que desabone o meu trabalho”.
Em coletiva de imprensa, Alexander Maia, que é coronel de Polícia Militar, divulgou que teve uma longa conversa no último domingo (21) com o governador Silval, do qual disse ser um grande amigo e membro da mesma igreja. “Se, por ventura, houver clima ruim no governo, eu não seria empecilho”, teria dito o secretário a Silval.
Maia afirmou que há uma crise política e que entendimentos devem ser feitos. Ele contou que seguiu a legislação para as decisões tomadas e que pedidos foram realizados, mas não concretizados. “Tratar bem é obrigação. Agora, cuidar dos pedidos dependerá do que está sendo feito”.
O coronel divulgou avanços realizados na pasta, como a queda no número de queimadas e o aumento dos cadastros rurais, de pouco mais de 700 para cerca de 7 mil. “A secretaria é mais forte e melhor do que quando aqui cheguei”, destacando que fez poucas viagens internacionais por se concentrar nos trabalhos internos da pasta.
Na conversa com o governador, Maia indicou um nome ao governador, “alguém do nosso contexto”, e que não exerce cargo eletivo e nem precisa ser ligado a partido político. Em nota, Silval Barbosa elogiou os “relevantes serviços” de Maia na Sema e que, após o retorno de Brasília, onde se reuniu no Ministério dos Transportes, “irá tratar sobre a definição do nome do novo secretário”.
Antes de ser secretário do Meio Ambiente, o coronel assumiu a Secretaria da Casa Militar no governo Blairo Maggi (2003-2010). Após um período nessa pasta, foi convidado para assumir a Sema, que tinha como secretário Luiz Henrique Daldegan, que deixou a pasta em março de 2010 e foi preso na operação Jurupari, da Polícia Federal, que investigou crimes ambientais. Daldegan foi detido em Rondonópolis, onde iria fazer uma palestra.
Maia permaneceu no cargo até o final do governo Blairo, administrado pelo então vice-governador Silval Barbosa. Ao vencer, o peemedebista manteve o coronel, mas as séries de pressões fizeram com que ele não resistisse.
Fonte:
Do DC
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/78705/visualizar/
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