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Terça - 23 de Agosto de 2011 às 08:39
Por: Laura Nabuco

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Embora reconheça que a postura dos deputados perante o governo Silval Barbosa (PMDB) tem endurecido durante o segundo semestre de 2011, o líder do Executivo na Assembleia, Romoaldo Júnior (PMDB), afirma que a relação do governador com o Legislativo, em especial com o presidente José Riva, tem melhorado. "Para quem quase chegou a um rompimento, eles (Silval e Riva) estão muito bem", garante.

Romoaldo pondera que os embates entre os dois líderes ocorrem exclusivamente devido às diferenças de natureza entre os Poderes que comandam. Enquanto Silval precisa adotar uma postura mais administrativa, se atentando principalmente às questões financeiras do Estado, Riva, conhecido pelo seu perfil municipalista, busca resolver junto ao Paiaguás demandas do interior. "Quando se comanda o Executivo o olhar é diferente. Em alguns casos é preciso dizer não", ameniza o deputado.

Ele ainda garante que o diálogo entre as duas partes sempre esteve aberto e que Silval tem cedido naquilo que é possível. O líder cita como exemplo o atendimento aos prefeitos, a escolha do modal de transporte coletivo que será implantado em Cuiabá e Várzea Grande para a Copa de 2014 e os investimentos na Unemat, questões defendidas por Riva.

Quando organizou sua equipe, no início do ano, Silval iniciou uma rodada de reuniões com os prefeitos na sede da Associação Mato-grossense dos Municípios (AMM) com a promessa de que os encontros seriam periódicos. O peemedebista também cedeu aos pedidos de Riva e chegou a anunciar a construção do VLT, no lugar do BRT. A iniciativa, inclusive, gerou uma batalha junto ao governo federal que ressite a mudança. Já no caso da Unemat, Silval vetou a emenda proposta pelo presidente que incluía na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) um aumento no repasse anual para a instituição. Romoaldo, no entanto, garante que o governador tem estudado uma forma de transferir mais recursos à universidade.

Outros problemas que geram reclamações dos deputados, contudo, ainda não foram resolvidos. Entre eles as dificuldades dos parlamentares para ter acesso aos secretários e a resistência do governador em conceder aumento aos servidores de algumas categorias que se manifestaram com greves. "Isso tem gerado um certo atrito", reconhece Romoaldo.





Fonte: Rdnews

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