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Regras mais rígidas para ver onças em passeios pelo Estado
O Conselho Estadual de Meio Ambiente (Consema) aprovou uma resolução para tornar mais rígidas as regras para a observação de onças em Mato Grosso. A falta de cuidado e o excesso de aproximação já provocaram uma série de acidentes, como aconteceu com o adolescente João Victor Braz, atacado por uma onça em julho do ano passado em Cáceres.
Pela resolução 85/11, a observação de onças será permitida desde que não provoque alterações no comportamento do animal. O observador deverá permanecer em silêncio e poderá utilizar apenas máquinas fotográficas, filmadoras, binóculos ou lunetas.
Estará proibida a utilização de instrumentos sonoros, visuais ou olfativos para atrair os animais e os guias locais não poderão alimentar as onças. Há a suspeita de que alguns guias “cevam” o ambiente com pedaços de carne para chamar as onças. Também está proibido perseguir, atrapalhar ou impedir o percurso do animal.
A resolução também estabelece padrões para as embarcações que levam os turistas até os pontos de observação. Haverá uma distância mínima a ser observada em relação às margens do rio, um limite máximo para o número de embarcações, que poderão permanecer no local por no máximo 20 minutos.
Atividades científicas com fins de estudo ou pesquisas poderão ser realizadas desde que com a licença dos órgãos ambientais.
O médico perito Manoel Campos Neto, que trabalhou no atendimento a João Victor, diz que essa mudança no comportamento poderá diminuir o receio do animal selvagem em relação aos homens. Ele lembra que floresta não é um cenário para fotografias, que se trata do habitat natural das onças. “Assim como nós não gostamos quando alguém invade a nossa casa, as onças também não gostam”, diz.
Para ele, o ideal é que os turistas sejam informados dos riscos que poderão correr e que eles não provoquem os animais. Ele diz que o caso de João Victor foi raro, porque dificilmente as onças abandonam o corpo atacado. O adolescente teve várias lesões no corpo e um pedaço do seu crânio precisou ser retirado.
A resolução 85/11 entrou em vigor a partir do dia 19 de agosto, quando foi publicada no Diário Oficial do Estado.
Pela resolução 85/11, a observação de onças será permitida desde que não provoque alterações no comportamento do animal. O observador deverá permanecer em silêncio e poderá utilizar apenas máquinas fotográficas, filmadoras, binóculos ou lunetas.
Estará proibida a utilização de instrumentos sonoros, visuais ou olfativos para atrair os animais e os guias locais não poderão alimentar as onças. Há a suspeita de que alguns guias “cevam” o ambiente com pedaços de carne para chamar as onças. Também está proibido perseguir, atrapalhar ou impedir o percurso do animal.
A resolução também estabelece padrões para as embarcações que levam os turistas até os pontos de observação. Haverá uma distância mínima a ser observada em relação às margens do rio, um limite máximo para o número de embarcações, que poderão permanecer no local por no máximo 20 minutos.
Atividades científicas com fins de estudo ou pesquisas poderão ser realizadas desde que com a licença dos órgãos ambientais.
O médico perito Manoel Campos Neto, que trabalhou no atendimento a João Victor, diz que essa mudança no comportamento poderá diminuir o receio do animal selvagem em relação aos homens. Ele lembra que floresta não é um cenário para fotografias, que se trata do habitat natural das onças. “Assim como nós não gostamos quando alguém invade a nossa casa, as onças também não gostam”, diz.
Para ele, o ideal é que os turistas sejam informados dos riscos que poderão correr e que eles não provoquem os animais. Ele diz que o caso de João Victor foi raro, porque dificilmente as onças abandonam o corpo atacado. O adolescente teve várias lesões no corpo e um pedaço do seu crânio precisou ser retirado.
A resolução 85/11 entrou em vigor a partir do dia 19 de agosto, quando foi publicada no Diário Oficial do Estado.
Fonte:
Do DC
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/78716/visualizar/
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