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Internacional
Sexta - 04 de Outubro de 2013 às 13:09

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Uma mulher de 33 anos que foi inocentada pela justiça dos EUA após confessar ter matado seus três filhos entrou com uma ação para receber parte das indenizações que foram obtidas pelos pais das crianças contra o Estado. Leatrice Brewer foi considerada inocente por sofrer problemas mentais, e vive em um hospital psiquiátrico. Ela poderá deixar o local para participar de uma audiência sobre seu pedido no próximo mês.

Leatrice matou os três filhos, de 1, 5 e 6 anos, em 2008. Após afogar as crianças em uma banheira, ela colocou os corpos dos filhos em uma cama e tentou se matar ingerindo produtos de limpeza. Ao não conseguir, a mulher ainda se jogou do segundo andar da casa, mas sobreviveu.

Leatrice Brewer ao ser presa e seus filhos antes da morte (Foto: Nassau County Police Department/AP)

Leatrice Brewer ao ser presa e seus filhos antes da morte (Foto: Nassau County Police Department/AP)

O caso aconteceu em Long Island. Ela admitiu ter cometido os crimes, mas sua defesa alegou que a mulher sofria de problemas mentais. Psiquiatras determinaram que ela tinha uma grande depressão e acreditam que ela matou os filhos em uma tentativa de salvá-los do efeito de um vodu.

Desde então, ela vive em um hospital psiquiátrico, até que especialistas determinem que ela não tem mais problemas.

Após a morte das crianças, os pais delas entraram com processos contra o Estado – assistentes sociais visitaram a casa dois dias antes do crime, mas não encontraram ninguém, foram embora e não voltaram. Os assistentes foram suspensos posteriormente.

Os pais das crianças de 1 e 5 anos ganharam uma indenização de US$ 250 mil. Já o pai da menina de 6 anos teve sua indenização determinada recentemente em US$ 100 mil.

Leatrice entrou com uma requisição para ter direito a parte do dinheiro. A polêmica gira em torno de uma lei de Nova York que previne que criminosos obtenham lucro de seus atos, como vender a história para livros ou filmes. O juiz do caso de Leatrice, entretanto, lembrou que a mulher não foi condenada, o que torna seu caso único.

A nova audiência sobre o caso foi marcada para 6 de novembro. Caso ela consiga ganhar parte do dinheiro – o que abriria um precedente na lei - ela não poderá ter acesso a ele. A mulher deve cerca de US$ 1,2 milhão em atendimento e aconselhamento psiquiátrico recebido desde sua prisão.





Fonte: Da AP

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