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Policiais civis, que pedem para não serem identificados, dizem que falta de investigação tem encorajado a ação de assaltantes na Capital
Roubos e furtos crescem 60% após greve
A mobilização dos policiais civis tem reduzido o poder de investigação das delegacias da Grande Cuiabá
Policiais civis estimam que os índices de roubos e furtos aumentaram em torno de 60% na Grande Cuiabá. Segundo eles, esse acréscimo se deve à greve dos investigadores e escrivães, que já dura mais de 30 dias. Apenas 30% do efetivo vêm mantendo o atendimento à população.
“A cada cinco minutos acontece um roubo ou furto na capital. Os bandidos sabem que, com exceção dos flagrantes, está tudo parado”, disse um policial civil, que por temer possíveis retaliações prefere não se identificar.
Outra policial, que também preferiu não ter o nome divulgado, afirma que mais de dois mil boletins de ocorrência (BOs) estão acumulados no setor de roubos e furtos, que fica no Centro de Segurança e Cidadania (Cisc) do bairro Planalto, periferia de Cuiabá.
Isso sem contar as demais ocorrências registradas pela internet ou diretamente na Central de Ocorrências, que fica na avenida Tenente Coronel Duarte, no centro da cidade.
“A população está padecendo e uma das regiões mais afetadas é esta do Cisc Planalto. São 91 bairros que tomamos conta”, comentou. “Sem investigação, os bandidos sabem que a polícia não vai até eles”, completou a policial.
Além do bairro Praeirinho, onde famílias estariam dormindo juntas por causas dos roubos, a policial civil cita outros casos de assaltos à mão armada que vêm sendo praticados, especialmente contra mulheres, nas imediações da avenida Fernando Corrêa e a rua Tancredo Neves. “Já são pelo menos 18 assaltos contra mulheres, que não registraram queixa porque sabem que não está havendo investigação”, comentou.
Além de ameaçarem, os bandidos levam as bolsas, celulares e dinheiro das vítimas. “Quanto mais se demora para iniciar uma investigação, mais tempo leva-se para se elucidar um crime ou se chegar a um criminoso”. Os policiais estimam que, diante do efetivo atual e da demanda crescente, serão necessários pelo menos três anos para colocar em dia os trabalhos de investigação.
As ocorrências falam por si só. Além do roubo a uma distribuidora de bebidas, um posto de combustível, localizado na avenida Júlio Campos, em Várzea Grande, também foi assaltado durante a madrugada de segunda-feira.
Conforme informações da polícia, sete homens armados invadiram o posto e trancaram o vigia, um funcionário e três clientes dentro de um caminhão-baú que estava estacionado no local. Policiais militares, que faziam ronda pela região, passaram pelo posto.
Nisso, eles perceberam que as luzes estavam acesas e que não havia ninguém no local. Ao entrarem no escritório, constataram que se tratava de um roubo. Além de roubar todo o dinheiro do caixa, um cofre que ficava no escritório foi arrombado. De acordo com a Polícia Militar, os bandidos conseguiram levar cerca de R$ 50 mil.
“A cada cinco minutos acontece um roubo ou furto na capital. Os bandidos sabem que, com exceção dos flagrantes, está tudo parado”, disse um policial civil, que por temer possíveis retaliações prefere não se identificar.
Outra policial, que também preferiu não ter o nome divulgado, afirma que mais de dois mil boletins de ocorrência (BOs) estão acumulados no setor de roubos e furtos, que fica no Centro de Segurança e Cidadania (Cisc) do bairro Planalto, periferia de Cuiabá.
Isso sem contar as demais ocorrências registradas pela internet ou diretamente na Central de Ocorrências, que fica na avenida Tenente Coronel Duarte, no centro da cidade.
“A população está padecendo e uma das regiões mais afetadas é esta do Cisc Planalto. São 91 bairros que tomamos conta”, comentou. “Sem investigação, os bandidos sabem que a polícia não vai até eles”, completou a policial.
Além do bairro Praeirinho, onde famílias estariam dormindo juntas por causas dos roubos, a policial civil cita outros casos de assaltos à mão armada que vêm sendo praticados, especialmente contra mulheres, nas imediações da avenida Fernando Corrêa e a rua Tancredo Neves. “Já são pelo menos 18 assaltos contra mulheres, que não registraram queixa porque sabem que não está havendo investigação”, comentou.
Além de ameaçarem, os bandidos levam as bolsas, celulares e dinheiro das vítimas. “Quanto mais se demora para iniciar uma investigação, mais tempo leva-se para se elucidar um crime ou se chegar a um criminoso”. Os policiais estimam que, diante do efetivo atual e da demanda crescente, serão necessários pelo menos três anos para colocar em dia os trabalhos de investigação.
As ocorrências falam por si só. Além do roubo a uma distribuidora de bebidas, um posto de combustível, localizado na avenida Júlio Campos, em Várzea Grande, também foi assaltado durante a madrugada de segunda-feira.
Conforme informações da polícia, sete homens armados invadiram o posto e trancaram o vigia, um funcionário e três clientes dentro de um caminhão-baú que estava estacionado no local. Policiais militares, que faziam ronda pela região, passaram pelo posto.
Nisso, eles perceberam que as luzes estavam acesas e que não havia ninguém no local. Ao entrarem no escritório, constataram que se tratava de um roubo. Além de roubar todo o dinheiro do caixa, um cofre que ficava no escritório foi arrombado. De acordo com a Polícia Militar, os bandidos conseguiram levar cerca de R$ 50 mil.
Fonte:
Do DC
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/78735/visualizar/
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