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Cidades/Geral
Sexta - 04 de Outubro de 2013 às 09:18

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O assunto será tratado na próxima semana na capital do estado em reunião já marcada pelo prefeito Fábio Martins Junqueira. Na última terça-feira o prefeito esteve na capital com o adjunto responsável pelo SAMU na Secretaria Estadual e com o diretor do SAMU em Mato Grosso e agendou para a semana que vem, uma reunião para discutir a assunção da regulação do SAMU de Tangará pelo estado de Mato Grosso.

 

Com a mudança, a ligação feita pelo usuário para o 192, cairá na central na capital, da mesma forma que em todos os demais municípios do estado que tem SAMU. Em Tangará da Serra permanecerá funcionando normalmente o órgão com toda sua estrutura e ambulâncias para atender a população.

 

O SAMU funciona em uma casa improvisada, já que as obras do prédio do órgão estão paralisadas. “Estão paralisadas por decisão da empreiteira. Nós estamos notificando a empreiteira para a rescisão unilateral com aplicação de penalidade. Mas não há a menor intenção do fechamento do SAMU”, destacou o prefeito diante de indagações da imprensa local durante coletiva nesta 4ª-feira.

 

Ele explicou que é preciso adequar a situação porque a prefeitura de Tangará tem gasto mais de dois milhões de reais anuais para ter a regulação no município, e embora houvesse um acordo prevendo contribuições das prefeituras da região cuja regulação é feita aqui, nunca houve este repasse. “Se negam inclusive a assinar os contratos para o auxílio no funcionamento do SAMU”, reafirmou o prefeito.

 

Atualmente só dois SAMUs no estado tem regulação feita diretamente no município: Tangará da Serra e Rondonópolis. De todos os outros, a regulação é feita em Cuiabá. Quando Tangará assumiu o SAMU, o fez com a competência de fazer a regulação no município e também para os municípios vizinhos [Nova Olímpia, Campo Novo do Parecis e Barra do Bugres].

 

O pacto com o Ministério da Saúde prevê contribuição de 50% do Governo Federal, 25% do Estado e 25% do município. E os demais municípios que se utilizariam da regulação de Tangará, contribuiriam para a diferença gerada por esta regulação, mas, até hoje nenhum dos municípios contribuiu. Do valor de três milhões e 300 mil gastos anualmente para manter o SAMU com regulação aqui, somente um milhão e 300 mil reais vêm do Governo Federal e do Estado.

 

AMBULÂNCIAS E MÉDICOS – Durante a entrevista coletiva, o prefeito foi indagado em relação ao fato de serem utilizados serviços de ambulâncias do SAMU para transporte de pacientes e médicos do órgão para atender a população. Fábio Junqueira explicou que há muitas ‘controvérsias’ em relação ao SAMU, inclusive com conversas dando conta de que o SAMU seria um órgão não vinculado à secretaria.

 

“Isso está no contrato da prefeitura de Tangará da Serra com o Ministério da Saúde. Existem muitas conversas mal colocadas. O SAMU não é um órgão à parte. É uma coordenação da Secretaria Municipal de Saúde e está diretamente vinculada à Prefeitura de Tangará. Se não houver outra viatura para o transporte de paciente, há sim disposição de atender. Isso é inquestionável”, afirmou o prefeito.

 

Segundo ele, o município não vai deixar de atender um paciente que precisa ser transportado para Cuiabá, por conta de questões burocráticas. “Sempre que for necessário será feito com veículo do SAMU se não houver disponibilidade de outro veículo”, disse o prefeito, anunciando que deverão chegar nos próximos dias duas ambulâncias adquiridas com recursos próprios do município: uma ambulância alfa e uma simples. O custo de aquisição gira em torno de 200 mil reais.






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