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Cidades/Geral
Sexta - 19 de Agosto de 2011 às 08:01
Por: FERNANDO DUARTE

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Os 30% que deverão atender a população no período de greve dos funcionários da Companhia de Abastecimento da Capital (Sanecap) não conseguirão atender à demanda. A direção do Sindicato dos Trabalhadores de Água, Esgoto e Saneamento Ambiental de Mato Grosso (Sintaesa/MT) admite que o número de servidores não será suficiente e declarou estar receosa quanto à paralisação.

Segundo o presidente da Sintaesa, Ideueno Fernandes, na reunião para indicativo de greve da quarta-feira passada alguns servidores disseram que a população não conseguiu ser atendida e reclamou da falta d’água. “Somente para aquela assembleia já faltou quem encaminhasse o caminhão-pipa. Nesse período de greve será muito difícil abastecer a população. Essa é uma das questões que nós pensamos antes de iniciar uma paralisação”.

Ideueno destaca que o atual período do ano é um dos mais críticos por ser uma fase muito seca. “Estamos naquela situação: se correr, o bicho pega; se ficar, o bicho come”, reforçou o presidente do sindicato sobre o impasse em aderir ou não à greve para conseguir ter as reivindicações atendidas.

A categoria, que deu um prazo de 72 horas para a direção da Sanecap apresentar uma contraproposta, está desiludida sobre as reivindicações serem atendidas. Assim, na próxima segunda-feira (22), deverá acontecer o primeiro dia da paralisação.

Plebiscito – Os servidores da Sanecap veem positivamente que o futuro da companhia seja resolvido em plebiscito. Eles pretendem se reunir com os vereadores na próxima semana, como uma forma de pressão para que a população decida pela concessão ou não à iniciativa privada.

“Vamos definir isso [conversa com vereadores] em uma assembleia. O plebiscito é a forma mais democrática de se decidir essa questão. A população tem que decidir o que for melhor”, destaca Ideueno. A falta de “democracia” é um dos argumentos dos opositores à concessão da Sanecap, já que argumentam que a prefeitura não discutiu com a sociedade. Ideia rebatida pelo prefeito Chico Galindo (PTB), que afirmou terem sido realizadas audiência públicas sobre a questão.




Fonte: DoDC

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