Chile reconhece mais 9.800 vítimas da ditadura Pinochet
O Chile reconheceu oficialmente que a ditadura Pinochet (1973-1990) fez muito mais vítimas do que o número admitido anteriormente.
Uma comissão do governo concluiu que mais 9.800 pessoas foram torturadas ou presas por motivos políticos durante a ditadura chilena.
"Foram classificados cerca de 9.800 vítimas de prisão política e torturas e 30 casos de desaparecimento forçado e execução política", afirmou a presidente da Comissão Valech, María Luisa Sepúlveda.
Até então, eram reconhecidos 27.153 casos de pessoas que sofreram violações de direitos humanos e, por isso, recebiam compensações financeiras mensais do governo.
Junto com as 3.065 pessoas que foram mortas ou desapareceram e, por isso, foram dadas como mortas, a lista oficial --que foi aceita nesta quinta-feira pelo presidente do Chile, Sebastian Piñera-- conta agora com 40.018 vítimas.
Os sobreviventes receberão cerca de US$ 260 (R$ 418) por mês.
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