Categoria rejeita 8% de aumento; movimento atinge clínicas de atendimento a doentes renais
Greve geral vai parar hospitais particulares em Cuiabá
Enfermeiros, técnicos e auxiliares de Enfermagem que trabalham em hospitais particulares de Cuiabá decidiram pela decretação de uma greve geral, na próxima segunda-feira (22). A decisão foi após a assembléia geral, realizada terça-feira (16).
A categoria alega são quase dois meses de negociações falidas, já que não houve melhoria na proposta salarial apresentada pelo sindicato patronal (que defende os hospitais). As duas últimas reuniões de conciliação foram realizadas no Ministério Público do Trabalho, intermediadas por um fiscal.
O Sindicato dos Estabelecimentos de Serviços de Saúde (Sindessmat) manteve a proposta de aumento de 8% para os todos que recebem piso salarial, e 5% para os que recebem acima do piso, além de ter concordado com o valor da cesta básica.
Os trabalhadores, representados pelo Sindicato dos Profissionais de Enfermagem em Mato Grosso (Sinpen/MT), reivindicam salários que vão de R$ 700 a R$ 1,7 mil, mais cesta básica no valor de R$ 100.
Greve no setor privado
O Sinpen informou ao MidiaNews que toda a rede de saúde particular será atingida pela greve. O sindicato contabilizou que cerca de 1,2 mil profissionais vão aderir ao movimento. Durante a paralisação, apenas 30% dos grevistas vão trabalhar nos hospitais e 50%, nos centros cirúrgicos e nas Unidades de Terapia Intensiva (UTI).
Serão atingidos pela greve os hospitais Santa Rosa, Jardim Cuiabá, Geral, do Câncer, Clínica Femina, Amecor, São Matheus, Santa Helena.
Quem necessita fazer tratamento de hemodiálise pode esperar por demora no atendimento, nos próximos dias. O movimento grevista também vai atingir a Clínica de Tratamento Renal, bem como o Instituto Nefrológico de Mato Grosso (Inemat).
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