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Deputado estadual, que tem principal base em Sorriso, foi arrolado como testemunha defesa do vereador Jaburu, acusado de extorsão
Comissão convoca e dispensa Mauro Savi
O deputado estadual Mauro Savi (PR) teve o depoimento convocado e depois dispensado pela assessoria jurídica da Comissão
O deputado estadual Mauro Savi (PR) foi convocado para depor na Comissão de Decoro da Câmara Municipal de Sorriso (420 quilômetros de Cuiabá). Ele foi chamado pela defesa do vereador Gerson Francio (PSB), o “Jaburu”, apontado como o articulador das extorsões ao prefeito Chicão Bedin (PMDB) e que não foi localizado ainda para depor. A comissão está investigando a participação de três vereadores da Câmara que foram presos por exigir dinheiro e facilidades em troca de apoio político.
Savi afirmou que foi ao município por ser amigo de Jaburu, mas, no dia do depoimento (na terça-feira da semana passada), o advogado da comissão recusou a participação dele. “O advogado não quis [que ele depusesse] e me liberou”.
Questionado sobre o que iria dizer à comissão, o republicano comentou que foi a Câmara apenas por ter sido um pedido da defesa de Jaburu e não tinha uma resposta formada para apresentar. Na opinião dele, as investigações estão acontecendo com lisura, com todos os depoimentos sendo colhidos para se buscar a justiça.
“A culpa desses crimes é tanto do corrupto quanto do corruptor e não só de um deles. Se existe a corrupção é porque tem os dois lados”, afirmou o deputado, apontando que a responsabilidade pelo crime é de ambos. Os vereadores foram presos pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) devido a gravações realizadas pelo procurador-geral do município de Sorriso, Zilton de Almeida.
Os membros da comissão, que conta com a irmã de Mauro Savi – a suplente de vereadora Marilda Savi (PSB), do mesmo partido de Jaburu – ainda precisam ouvir um acusado e uma testemunha para concluir as oitivas.
O vereador Jaburu é o único dos parlamentares acusados de extorquir o prefeito que ainda não depôs. Ele está sendo convocado via Diário Oficial do município, já que nem o próprio advogado dele sabe do paradeiro.
Além das testemunhas, a comissão solicitou também informações ao Ministério Público Estadual (MPE). O Gaeco é o braço policial do MPE. Os vereadores Chagas Abrantes e Roseane Amorim (ambos do PR) depuseram na segunda-feira (15), mas o conteúdo dos depoimentos não foi divulgado. Os membros da comissão são Marilda Savi, Paulo da Farmácia (presidente) e João Matos (relator), que não querem divulgar informação para não prejudicar as investigações. A principal punição aos parlamentares acusados é a cassação do mandato, caso a comissão assim decida e o plenário vote favorável.
A comissão tem 60 dias, prorrogáveis para mais 30 dias, para apresentar um parecer ao plenário. Enquanto isso, todos os acusados estão licenciados dos cargos, assumindo os suplentes. Por sinal, todos os membros da Comissão de Decoro são suplentes, o que obrigou a Câmara a aprovar um projeto que autorize que o presidente da comissão esteja na suplência, o que não era permitido.
Savi afirmou que foi ao município por ser amigo de Jaburu, mas, no dia do depoimento (na terça-feira da semana passada), o advogado da comissão recusou a participação dele. “O advogado não quis [que ele depusesse] e me liberou”.
Questionado sobre o que iria dizer à comissão, o republicano comentou que foi a Câmara apenas por ter sido um pedido da defesa de Jaburu e não tinha uma resposta formada para apresentar. Na opinião dele, as investigações estão acontecendo com lisura, com todos os depoimentos sendo colhidos para se buscar a justiça.
“A culpa desses crimes é tanto do corrupto quanto do corruptor e não só de um deles. Se existe a corrupção é porque tem os dois lados”, afirmou o deputado, apontando que a responsabilidade pelo crime é de ambos. Os vereadores foram presos pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) devido a gravações realizadas pelo procurador-geral do município de Sorriso, Zilton de Almeida.
Os membros da comissão, que conta com a irmã de Mauro Savi – a suplente de vereadora Marilda Savi (PSB), do mesmo partido de Jaburu – ainda precisam ouvir um acusado e uma testemunha para concluir as oitivas.
O vereador Jaburu é o único dos parlamentares acusados de extorquir o prefeito que ainda não depôs. Ele está sendo convocado via Diário Oficial do município, já que nem o próprio advogado dele sabe do paradeiro.
Além das testemunhas, a comissão solicitou também informações ao Ministério Público Estadual (MPE). O Gaeco é o braço policial do MPE. Os vereadores Chagas Abrantes e Roseane Amorim (ambos do PR) depuseram na segunda-feira (15), mas o conteúdo dos depoimentos não foi divulgado. Os membros da comissão são Marilda Savi, Paulo da Farmácia (presidente) e João Matos (relator), que não querem divulgar informação para não prejudicar as investigações. A principal punição aos parlamentares acusados é a cassação do mandato, caso a comissão assim decida e o plenário vote favorável.
A comissão tem 60 dias, prorrogáveis para mais 30 dias, para apresentar um parecer ao plenário. Enquanto isso, todos os acusados estão licenciados dos cargos, assumindo os suplentes. Por sinal, todos os membros da Comissão de Decoro são suplentes, o que obrigou a Câmara a aprovar um projeto que autorize que o presidente da comissão esteja na suplência, o que não era permitido.
Fonte:
Do DC
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/79255/visualizar/
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