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Como já esperado, docentes dos campi Cuiabá, Sinop e Barra do Garças param na próxima semana e se unem ao movimento nacional das instituições
Professores da UFMT iniciam greve na 4ª
PEDRO ALVES
Audiência ontem, quando decidida a paralisação; sindicato considera que governo ‘enrola’ categoria
Os professores da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) aprovaram ontem à tarde greve por tempo indeterminado. A partir da próxima quarta-feira, os mais de 1.300 docentes cruzarão os braços no campus da Capital e principais do interior - Barra do Garças e Sinop.
A decisão pelo movimento grevista aconteceu ontem à tarde, na sede da Adufmat (Associação dos Docentes), em Cuiabá, e reuniu centenas de trabalhadores. A UFMT é a terceira a aprovar greve, atrás apenas da UFT (Tocantins), que está parada há 30 dias, e da UFPR (Paraná), que deflagrou movimento similar anteontem.
Neste sábado, o presidente da Adufmat, Carlos Alberto Eilert, e outros representantes dos professores mato-grossenses seguirão viagem para Brasília para um encontro com sindicalistas de outras universidades federais.
Como há outras unidades de ensino discutindo proposta de paralisação, a ideia dos professores é aprovar uma data única para deflagração do movimento.
O que está definido, por enquanto, é que nos dias 23 e 24 todas as federais vão parar. E que na sexta-feira haverá um grande ato público na capital federal de servidores federais das diversas áreas contra o que está sendo chamando de “descaso do governo Dilma”.
Para o professor Carlos Alberto Eilert, um dos defensores da greve, o governo federal está enrolando a categoria desde o mês de agosto do ano passado.
A presidente do Sindicato Nacional dos Servidores Federais da Educação Básica e Profissional (Sinasefe), Alenir Ferreira, servidora do Instituto Federal de Educação de Mato Grosso (IFMT), participou da assembleia. Ela informou aos professores da UFMT que, no IFMT, a greve foi deflagrada na última segunda-feira. Alenir argumentou que o governo sequer respondeu à pauta de reivindicações protocolada há três meses.
PAUTA – Os professores querem a incorporação de todas as gratificações ao salário base do professor graduado (concursado ou temporário), classificado como “auxiliar I”, que trabalha 20 horas semanais e ganha R$ 557. Com as chamadas Gemas (Gratificações por Estímulo do Magistério Superior) a renda chega a R$ 1,6 mil.
Os docentes pedem também a aplicação do piso para R$ 2.194, valor sugerido como salário mínimo pelo Dieese (Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Sócio-econômicos) como garantia de condições dignas para uma família de quatro pessoas. Esse valor seria para quem faz 20 horas e dobraria para aqueles que têm contrato de 40 horas semanas.
Outro item da pauta é a aplicação de pouco mais de 91% de reposição salarial, que seriam as perdas acumuladas nas gestões dos presidentes Fernando Henrique Cardoso (44%) e Luis Inácio Lula da Silva (33%), e mais 14% referentes à inflação e INPC (Índice de Preço ao Consumidor) do último ano.
A paridade salarial entre ativos e inativos também está na lista aprovada pelos docentes da UFMT e de outros estados. Atualmente, aposentados não recebem gratificações e tampouco correções salariais aplicadas aos professores da ativa.
Já nos itens sobre o que são contra aparecem, por exemplo, o fim de direitos como mudança no regime de aposentadoria, como sugere o governo. Carlos Eilert lembrou que existe uma proposta que estabelece o teto do INSS como limite de aposentadoria, que hoje é de pouco mais de R$ 3 mil, para os servidores federais, e o pagamento de previdência privada àqueles que querem elevar o valor.
A decisão pelo movimento grevista aconteceu ontem à tarde, na sede da Adufmat (Associação dos Docentes), em Cuiabá, e reuniu centenas de trabalhadores. A UFMT é a terceira a aprovar greve, atrás apenas da UFT (Tocantins), que está parada há 30 dias, e da UFPR (Paraná), que deflagrou movimento similar anteontem.
Neste sábado, o presidente da Adufmat, Carlos Alberto Eilert, e outros representantes dos professores mato-grossenses seguirão viagem para Brasília para um encontro com sindicalistas de outras universidades federais.
Como há outras unidades de ensino discutindo proposta de paralisação, a ideia dos professores é aprovar uma data única para deflagração do movimento.
O que está definido, por enquanto, é que nos dias 23 e 24 todas as federais vão parar. E que na sexta-feira haverá um grande ato público na capital federal de servidores federais das diversas áreas contra o que está sendo chamando de “descaso do governo Dilma”.
Para o professor Carlos Alberto Eilert, um dos defensores da greve, o governo federal está enrolando a categoria desde o mês de agosto do ano passado.
A presidente do Sindicato Nacional dos Servidores Federais da Educação Básica e Profissional (Sinasefe), Alenir Ferreira, servidora do Instituto Federal de Educação de Mato Grosso (IFMT), participou da assembleia. Ela informou aos professores da UFMT que, no IFMT, a greve foi deflagrada na última segunda-feira. Alenir argumentou que o governo sequer respondeu à pauta de reivindicações protocolada há três meses.
PAUTA – Os professores querem a incorporação de todas as gratificações ao salário base do professor graduado (concursado ou temporário), classificado como “auxiliar I”, que trabalha 20 horas semanais e ganha R$ 557. Com as chamadas Gemas (Gratificações por Estímulo do Magistério Superior) a renda chega a R$ 1,6 mil.
Os docentes pedem também a aplicação do piso para R$ 2.194, valor sugerido como salário mínimo pelo Dieese (Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Sócio-econômicos) como garantia de condições dignas para uma família de quatro pessoas. Esse valor seria para quem faz 20 horas e dobraria para aqueles que têm contrato de 40 horas semanas.
Outro item da pauta é a aplicação de pouco mais de 91% de reposição salarial, que seriam as perdas acumuladas nas gestões dos presidentes Fernando Henrique Cardoso (44%) e Luis Inácio Lula da Silva (33%), e mais 14% referentes à inflação e INPC (Índice de Preço ao Consumidor) do último ano.
A paridade salarial entre ativos e inativos também está na lista aprovada pelos docentes da UFMT e de outros estados. Atualmente, aposentados não recebem gratificações e tampouco correções salariais aplicadas aos professores da ativa.
Já nos itens sobre o que são contra aparecem, por exemplo, o fim de direitos como mudança no regime de aposentadoria, como sugere o governo. Carlos Eilert lembrou que existe uma proposta que estabelece o teto do INSS como limite de aposentadoria, que hoje é de pouco mais de R$ 3 mil, para os servidores federais, e o pagamento de previdência privada àqueles que querem elevar o valor.
Fonte:
Do DC
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/79261/visualizar/
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