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Quarta - 17 de Agosto de 2011 às 16:40

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No mês do primeiro aniversário da Política Nacional de Resíduos Sólidos – a PNRS, o vice-líder do Governo do Estado na Assembleia Legislativa, deputado Wagner Ramos (PR), está montando uma força-tarefa para trazer a Mato Grosso representantes da norte-americana Prarex International Limited. Nos próximos dias, eles estarão em viagem de visita à Argentina e ao Brasil.

A empresa utiliza tecnologia alemã inédita em modelo integrado de produção de energias alternativas com processos limpos de última geração, transforma e elimina resíduos sólidos urbanos (RSU) – o lixo, e os converte em combustíveis de alta qualidade, livres de fósseis.

“Os olhos do mundo estão voltados para o Brasil. Atualmente, temos quase mil lixões em aterros sanitários pelos quatro cantos do país e eventos mundiais importantes a serem realizados nos próximos cinco anos, como a Copa do Mundo de 2014 e os Jogos Olímpicos Rio–2016”, alertou Wagner Ramos. Ele quer tratar com os representantes da Prarex sobre gestão ambiental integrada, geração de energia, baixo impacto ambiental, maior eficiência no tratamento dos resíduos sólidos urbanos e sustentabilidade.

Com a PNRS, a Lei nº 12.305, de 02 de agosto de 2010, criou o “princípio da responsabilidade compartilhada pelo ciclo de vida dos produtos”, modelo que dá responsabilidades a fabricantes, importadores, distribuidores e comerciantes, consumidores e titulares dos serviços públicos de limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos.

Para exercer esse princípio, a lei determina – entre outros – o dever dos consumidores, de acondicionarem adequadamente os resíduos reutilizáveis e recicláveis sempre que houver o sistema de logística reversa ou coleta seletiva implantada pelos municípios. “Apesar disso, ainda mantemos o mesmo antigo modelo em nosso estado”, lamentou o vice-líder do governo.

A lei estabeleceu princípios para a elaboração dos Planos Nacional, Estadual, Regional e Municipal de Resíduos Sólidos, e deu prazo até agosto de 2012 para que os municípios apresentem seus planos de gestão integrada de resíduos sólidos ao Ministério das Cidades. No ano passado, o governo também garantiu R$ 1,5 bilhão para investimentos em projetos. Desse total, R$ 1 bilhão já estaria previsto no Orçamento de 2011, segundo a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, e R$ 500 milhões virão da Caixa Econômica Federal.

Entre seus objetivos, a lei prevê não-geração, redução, reutilização e tratamento de resíduos sólidos; destinação final ambientalmente adequada dos rejeitos; diminuição do uso dos recursos naturais como água e energia no processo de geração de novos produtos; intensificação de ações de educação ambiental; aumento da reciclagem no país; promoção da inclusão social e geração de emprego e renda para catadores de materiais recicláveis.

A Prarex Int’l Ltd garante gestão ambiental integral, geração energética, menor impacto ambiental, maior eficiência no tratamento dos resíduos sólidos urbanos e sustentabilidade. A partir dessas ações, ainda de acordo com a empresa, haverá produção de bioenergias por integração de processos, aproveitamento de resíduos sólidos e líquidos, geração de produtos comercializáveis no mercado e produção sustentável com zero de resíduos.

Entre os produtos gerados pela empresa com esse conjunto de processos, estão: diesel, petróleo bruto, querosene, combustível de avião, créditos de carbono, mistura para asfalto e água de qualidade. Alguns dos resultados mais importantes alcançados por esse conjunto são autossuficiência energética, produtos comercializáveis, aproveitamento de todos os resíduos e controle da qualidade da água.





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