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Quarta - 17 de Agosto de 2011 às 13:47
Por: ISA SOUSA

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Treze linhas de ônibus, entre alimentadoras e expressas, estão funcionando sem cobrador, em Cuiabá. A medida está em teste desde abril deste ano, e partiu de um acordo firmado entre a Secretaria de Trânsito e Transporte Urbano (SMTU) e o Sindicato dos Motoristas Profissionais e Trabalhadores em Empresas de Transportes Terrestres de Cuiabá e Região (STETTCR).

Em número de veículos, são 52 ônibus que estão adaptados para realizar os trajetos sem a figura do cobrador. A cobrança da passagem, nesse momento, será feita pelos motoristas.

No total, são seis linhas alimentadoras, sendo quatro saindo do Terminal do CPA 1 (Setor 3 e 4; Jardim Florianópolis; Serra Dourada e Residencial Picoli) e duas do terminal do CPA 3 (Doutor Fábio e Serra Dourada).

Além deles, as linhas expressas 109 (Santa Amália); 101 (Coophamil); 106 (Cidade Verde); 204 (Jardim Alvorada); 606 (Parque Atalaia via Beira Rio) e 613 (São Gonçalo via Beira Rio) não têm mais cobrador.

Em Várzea Grande, no mês de abril, eram três as linhas de ônibus que estavam em teste: as alimentadoras da Sadia, Limpo Grande e Bonsucesso. Linhas atuais e quantidade de ônibus que estariam fazendo o trajeto não foram informadas pela Secretaria de Transporte Urbano (STU), até a conclusão da reportagem.

Critérios

Conforme o coordenador de fiscalização da SMTU, Leopoldino Pereira de Queiroz, o critério utilizado para a escolha das linhas foi o de menor densidade por usuário. Ele também explicou que a retirada de cobradores será gradativa e, no futuro, deve caminhar para a ausência total da figura do cobrador.

"O objetivo também é massificar o uso dos cartões-transporte e tirar em 100% o uso do dinheiro. O acordo entre sindicato e secretaria é de um ano, porém, enquanto o teste ocorre, estamos fazendo estudos para saber quais poderão ser as próximas linhas", disse.

Antes de deixar o comando da SMTU, o vereador Edivá Alves afirmou que o objetivo era fazer com que ,até 2014, ano da Copa do Mundo, o transporte público em Cuiabá já funcionasse sem cobradores.

A decisão, considerada polêmica, em partes, por possivelmente deixar sem emprego diversos cobradores, segundo Alves, não terá efeito negativo. Os trabalhadores poderão ser remanejados para outras funções.

"Nós temos acompanhado outros locais. Fui em Goiânia, neste ano, andei de ônibus e lá não se tem cobrador, já há algum tempo. Muitos deles viraram fiscais ou vendedores de cartões de um único uso, para aqueles que não são estudantes ou não têm cartão transporte recarregável, por exemplo. Mas, isso é um processo lento, gradativo. Não vamos demitir ninguém", informou.






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